Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA), as frutas vendidas nas feiras livres e supermercados de Belém estão mais caras.
A pesquisa avaliou, entre janeiro e setembro de 2022, a evolução dos preços de abacate, abacaxi, acerola, banana prata, goiaba, laranja pera, limão, mamão, maracujá, melancia, melão amarelo e tangerina.
As altas foram acima da inflação, cerca de 4,50%, para o período. A laranja lidera com reajuste de 66,78% o quilo; o melão amarelo ficou 66,76% mais caro; melancia (54,92%), mamão (51,18%) e maracujá (47%) também subiram.
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“Mesmo com uma diferença superior se comparado ao início do ano, estamos com um movimento considerado bom, o que mantém a média das nossas receitas. Agora a dica que eu deixo é: aproveitar para comprar neste mês, pois com a chegada do ano novo e o Natal, até as frutas mais doces podem ficar mais salgadas para o bolso”, afirmouo feirante Rafael Wendel.
Por outro lado, o abacate sofreu queda de 27,29%; goiaba vermelha (12,66%) e abacaxi (3,43%) foram outras que reduziram preços.
Para o Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), um dos principais motivos para a alta nos preços das frutas está no custo dos produtores agrícolas, entre eles, os fertilizantes. O Brasil importa o produto da Rússia e, por causa da guerra, os valores deste insumo aumentaram consideravelmente, fora o diesel que ainda é considerado alto e alimenta os caminhões que realizam o transporte desses produtos.
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