Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello, acusada de matar a mãe a facadas em janeiro deste ano, se entregou, na noite da última sexta-feira (14), na sede da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, em Belém. A 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar da capital havia decretado a prisão preventiva da advogada pelo crime de homicídio.

Câmeras de segurança do edifício Villa Dei Fiore, localizado na travessa Dr. Moraes, no bairro Batista Campos, registraram o momento em que a suspeita sai do apartamento da família carregando a faca com a qual teria cometido o crime e vai até a portaria do prédio, onde pede ajuda ao porteiro de plantão.

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Por volta das 5h05 da manhã do dia 18 de janeiro deste ano, Juliana aparece nas imagens caminhando apressadamente pelas áreas comuns do condomínio até chegar à guarita de segurança. Ela, então, chama pelo porteiro, que depois de alguns segundos abre a porta. A advogada mostra a faca ainda ensaguentada e fala algo para ele, que assustado, a deixa entrar.

Já no interior da guarita, Juliana demonstra nervosismo enquanto o porteiro tenta acalmá-la ao mesmo tempo em que faz uma ligação, provavelmente para comunicar a situação às autoridades policiais.

Pela filmagem, é possível notar que entre a chegada de Juliana na guarita, às 5h05, e o momenro em que  o porteiro faz a ligação, às 5h19, transcorreram exatos 14 minutos.

Na ocasião, a advogada acusava o irmão, o também advogado Leonardo Giuni, de ter assassinado a mãe, Arlene Giugni da Silva, em um suposto ataque de fúria. Versão que mais tarde seria desmontada pela investigação policial.

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