Na última sexta-feira (21), uma mulher identificada como Jéssica, procurou a polícia para denunciar que o filho, um menino de 10 anos, havia sido constrangido por uma segurança dentro do Supermercado Econômico, localizado no Entroncamento, em Belém.
Segundo a cliente, por volta de 17h30, ela e o filho foram abordados por uma segurança do local que alegava que após terem acesso às filmagens do estabelecimento identificaram que o menino havia furtado um refrigerante Coca-Cola de 2 litros, e que eles deveriam pagar.
De acordo com Jéssica, trinta minutos após a abordagem, a segurança informou que tudo se tratava de um mal entendido. Ao procurar o subgerente do local para reclamar sobre o desrespeito sofrido, ela alegou que sequer recebeu um pedido de desculpas. "E ainda ouvi que o supermercado possui advogados e que eles já estavam cientes do fato, e que eu poderia buscar meus direitos", desabafou.
“Fomos expostos, constrangidos, diante de inúmeras pessoas, passamos por uma situação vexatória, ofensiva a nossa honra e o supermercado não teve uma atitude digna conosco”, disse.
Procurado pelo DOL, o supermercado Econômico se pronunciou sobre o caso afirmando que após analisar as imagens do circuito interno com cautela, chegaram a conclusão de que, a versão apresentada pela cliente não espelha a realidade dos fatos. "Em momento algum houve qualquer forma de constrangimento por parte de nosso colaborador", diz um trecho da nota.
De acordo com a empresa, o estabelecimento usou de seu direito de buscar a reparação do dano, porém, a consumidora não aceitou.
Confira a nota na íntegra
NOTA DE ESCLARECIMENTO
"O Econômico Meio a Meio, para manter a transparência e o respeito aos seus clientes, vem de pronto esclarecer sobre o fato de um eventual constrangimento de uma consumidora, onde segunda a mesma, o seu filho menor de idade foi acusado injustamente de danos a produtos expostos para vendas.
A versão apresentada pela consumidora, não espelha a realidade dos fatos, uma vez que em momento algum houve qualquer forma de constrangimento por parte de nosso colaborador.
A empresa fez a apuração devida e cuidadosa sobre a denúncia feita pela consumidora, na qual ouviu o colaborador envolvido e assistiu a todas as imagens feitas pelo circuito interno de câmeras da loja.
A empresa usou de seu direito de buscar a reparação do dano, pela qual a consumidora não aceitou.
Em nome da transparência dos fatos, reforçamos o nosso total compromisso com o respeito, a dignidade e a igualdade nas relações com nossos clientes."
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