O naufrágio que aconteceu no início de setembro de 2022, na Baía do Marajó, em frente à ilha de Cotijuba, deixou ao menos 23 pessoas mortas e 66 sobreviventes. O fato ainda é lembrado com muita tristeza. Na justiça, o caso teve novos desdobramentos.
O parecer favorável para a soltura de Marcos Souza de Oliveira, de 34 anos, que pilotava a lancha Dona Lourdes II, foi dado pelo Ministério Público do Pará (MP-PA). A decisão foi divulgada na quarta-feira (02).
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Esta é a terceira vez que a defesa do comandante solicita a liberdade. No início do processo, os advogados de Marcos pediram que ele fosse enquadrado por homicídio simples, sem a necessidade da prisão preventiva. A notícia causou revolta. Marcos Pina, advogado de algumas vítimas, informou que se a decisão for favorável ao comandante ele irá recorrer.
A prisão de Marcos Souza de Oliveira aconteceu no dia 13 de setembro, após o acusado passar cinco dias foragido, uma vez que já existia um mandado de prisão preventiva contra ele. A expectativa era que a resposta da justiça, sobre a liberação, fosse dada até a próxima semana, mas nesta quinta-feira (03), a justiça indeferiu o pedido e o comandante da lancha vai continuar preso.
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