De acordo com um relatório de investigações da Polícia Federal (PF), nos dois últimos anos, centenas de áreas de cultivo da Cannabis sativa — nome científico da maconha — foram encontradas e destruídas em 30 municípios da Bahia e Pernambuco. No entanto, afloraram no Maranhão e também no Pará.
A PF deflagrou a Operação Phaseoli, com o apoio da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros do Pará. A Operação iniciou na última quarta-feira (02) e encerrou neste domingo (06).
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A PF destruiu pelo menos 130 mil pés de maconha na Terra Indígena do Alto Rio Guamá, no município de Nova Esperança do Piriá, nordeste do Estado. De acordo com os policiais, não houve prisões.
Cerca de 50 policiais participaram da ação, em 15 pontos de difícil acesso na Terra Indígena, habitada por índios Tembés. Por isso, foram usados dois helicópteros: um do Batalhão de Aviação Operacional (BAVOP) da PMDF; e outro do Comando de Aviação (CAV), da própria PF.
As mudas de Cannabis sativa que foram cortadas e queimadas equivalem a cerca de 40 toneladas de maconha, de acordo com a perícia da PF, que participou da operação. Uma amostra foi colhida pelos peritos para realização de um laudo.
As plantações foram encontradas por meio de investigação, com ajuda de imagens de satélite.
Erradicações desse tipo não costumam gerar prisões em flagrante porque os responsáveis pelas plantações fogem pela floresta ainda antes de a aeronave aterrissar. Porém, foi aberto inquérito para apurar quem são os donos, para que respondam na Justiça pelo crime de tráfico de drogas.
O nome da operação, Phaseoli, faz referência a uma praga natural que atinge a planta de Cannabis.
Denúncias podem ser feitas pelo número do plantão da Polícia Federal: 3214-8014.
Veja o vídeo:
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