É só chegar no Centro Comercial de Belém para encontrar diversas placas anunciando vagas de emprego temporário: “estamos recebendo currículo com ou sem experiência”. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA), a expectativa é que este tipo de contratação fique em torno de 4,2 mil até o final de dezembro.
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Segundo os comerciantes, o principal motor para a elevação da mão de obra temporária está no aumento da demanda e, consequentemente, na iminência de entrada de recursos relacionados ao Black Friday, 13º salário e às festas de Natal e final de ano. Outro detalhe que ajuda a dar força para o otimismo dos lojistas é que este ano é o primeiro após a pandemia da Covid-19.
A recém-contratada Juliana Cavalcante, de 25 anos, é mãe solo e a única mantenedora do lar. A operadora de caixa foi contratada no mês passado e vê com bons olhos a oportunidade.
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“Sempre quando chego em um novo trabalho dou o meu melhor. Acredito que esta vaga pode ser minha, já que estão precisando de alguém. Este é um dos melhores momentos para conseguir algo e crescer”, contou. Juliana tem razão. Apesar do período sugerir os famosos “empregos temporários”, é possível que essa oportunidade se transforme em um trabalho fixo. Léo Valentine, de 27 anos, por exemplo, aceitou tirar um bico de apenas três meses em uma loja especializada na venda de maquiagens, mas diante do bom desempenho, foi chamado para compor o quadro de colaboradores da empresa.
“Cheguei exatamente neste período, há dez anos, onde a população procura por presentes a todo custo e a movimentação é intensa. Mas sabemos que uma hora esse ‘boom’ acaba e precisamos mostrar nossas habilidades nos períodos em que as vendas são mais difíceis. Graças a Deus venho galgando um bom trabalho e creio que por isso estou aqui a tanto tempo”, afirmou Valentine.
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LIDERANÇA
Nos últimos oito meses, o Pará ficou em primeiro lugar na região Norte do Brasil como o Estado que mais gerou empregos com carteira assinada no setor do comércio. Segundo o Dieese/PA, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram abertos 5.700 novos postos de trabalhos formais apenas neste ano.
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