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CONCURSO NACIONAL

Evento no Pará premia melhores amêndoas de cacau do Brasil

O Pará tem onze amostras de cacau especial entre as finalistas do IV Concurso Nacional de Qualidade de Cacau Especial do Brasil. Cerimônia acontece nesta sexta-feira (25), em Belém.

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Imagem ilustrativa da notícia Evento no Pará premia melhores amêndoas de cacau do Brasil camera O Pará tem 11 amostras finalistas no ano do concurso nacional que elege as melhores amêndoas de cacau produzidas no Brasil. | (Foto: Ana Lee Sales/Divulgação)

O Comitê Nacional de Qualidade de Cacau Especial (CNQCE) realiza, nesta sexta-feira (25), a premiação do IV Concurso Nacional de Qualidade de Cacau Especial do Brasil. A cerimônia ocorre na em Belém. Entre as finalistas do evento, estão onze amostras de cacau especial do Pará, sete da Bahia, uma do Espírito Santo e uma de Rondônia.

A competição, que seleciona as melhores amêndoas produzidas no país, vai distribuir R$ 50 mil em prêmios para os três primeiros colocados em cada uma das duas categorias: varietal (variedade única de cacau) e blend (mistura de variedades). O concurso é organizado pelo Centro de Inovação do Cacau (CIC) em parceria com a Ceplac. Mais informações no site oficial do concurso.

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Com a maioria das amêndoas finalistas, o Pará tem uma maior representatividade na edição deste ano. Fato que, segundo os organizadores do concurso, deve-se ao apoio do governo do estado nas ações voltadas para a cacauicultura e da ação de ONGs que desenvolvem trabalhos de assistência técnica voltada para a melhoria da qualidade, como a Solidaridad e o Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola).

“Essa rede de apoio aos cacauicultores paraenses vem fazendo a diferença ano a ano, aumentando a participação e as premiações recebidas pelos produtores”, comenta Cristiano Villela, diretor científico do Centro de Inovação do Cacau (CIC), entidade organizadora do evento, juntamente com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

A produtora baiana Cláudia Sá, da Agrícola Cantagalo, que venceu na categoria varietal em 2021, está condiante no desempenho de sua amostra BN 34 e ressalta os resultados obtidos após a conquista do ano passado.

“O prêmio trouxe clientes além das moageiras. Médios e pequenos produtores de chocolates bean to bar (do grão à barra) passaram a olhar para a Cantagalo como uma empresa capaz de produzir uma amêndoa boa o suficiente para estar nessas barras tão especiais. Nada é mais gratificante para o produtor de cacau do que ter no rótulo do chocolate o nome da sua fazenda”, afirma Cláudia, que este ano também concorre cm uma amostra PS1030 na categorias varietal e outra na categoria blend.

Vencedora em 2021, a produtora baiana Cláudia Sá é finalista em em duas categorias na edição deste do concurso.
📷 Vencedora em 2021, a produtora baiana Cláudia Sá é finalista em em duas categorias na edição deste do concurso. |(Foto: Ana Lee Sales/Divulgação)

SUSTENTABILIDADE

Além de premiar as melhores amêndoas do País, o Concurso Nacional de Qualidade de Cacau Especial do Brasil também avalia as condutas de produção dos produtores inscritos. O principal critério adotado para essa avaliação diz respeito ao Currículo de Sustentabilidade do Cacau, documento que é referência de sustentabilidade para produtores de cacau, técnicos e instituições na busca pela melhoria contínua da produção atrelada à redução dos impactos negativos oriundos da atividade.

Desse modo, já no ato de inscrição, os produtores respondem a um questionário sobre produção sustentável. Na etapa final, eles recebem a visita de auditores em suas propriedades para verificar as informações declaradas. “Os produtores precisam estar atentos ao seu enquadramento nos critérios de sustentabilidade definidos pelo currículo. Precisamos trabalhar a qualidade do nosso cacau, mas mantendo o foco em um modelo de produção sustentável. E, desta forma, contribuir para a melhoria da reputação do cacau brasileiro”, destaca Cristiano Villela.

JÚRI DE CONVIDADOS

Ao todo foram 94 amostras inscritas em ambas categorias. Dessas, 20 seguiram para a etapa final da disputa pelo título de melhor cacau do país. Além de uma minuciosa avaliação dos aspectos físico-químicos das amêndoas, os finalistas passam também por análises sensoriais, como a prova do cacau em forma de líquor e ainda uma avaliação às cegas do sabor do cacau na forma de chocolate 70%.

Os chocolates são codificados e enviados para um júri de convidados especiais. Entre eles o empresário e chocolatier Ale Costa, da Cacau Show, chefs conceituados como Lucas Corazza, Luciana Lobo, entre outros.

O painel de avaliação sensorial inclui os maiores especialistas da área na cadeia do cacau do Brasil. São profissionais com um olhar técnico para triar qualidade e separar os defeitos presentes nas amostras. “São rodadas técnicas muito bem elaboradas dentro de um trabalho minucioso. Estamos em um momento de fortalecimento da cadeia, com um refinamento das metodologias de avaliação sensorial e união de profissionais de diversas instituições com o foco em encontrar as joias do cacau brasileiro”, ressalta a gerente de qualidade do CIC e gestora do painel técnico-sensorial do concurso, Adriana Reis.

PARIS

A etapa final desta quarta edição do Concurso Nacional de Qualidade e Sustentabilidade do Cacau Especial do Brasil funcionará também como classificatória para o Cocoa of Excellence (CoEx), premiação internacional realizada bienalmente em Paris, França. Para isso, as amostras devem estar entre as oito com as maiores notas na avaliação sensorial. Esse processo de seleção é coordenado por um comitê nacional liderado pela Ceplac.

O Concurso Nacional de Qualidade de Cacau Especial do Brasil busca fortalecer a cacauicultura brasileira, valorizando e reconhecendo produtores que fazem um trabalho diferenciado, bem como incentivar a sustentabilidade em todo o processo produtivo.

A premiação é uma iniciativa conjunta da cadeia de cacau através do CNQCE, patrocinada pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Estado do Pará (SEDAP-PA)/FUNCACAU, Mondelez - Cocoa Life, Nestlé - Cocoa Plan, a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), Associação das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), Cacau Show, Dengo Chocolates, Cargill, Gencau, Harald e SENAR-BA.

Confira a lista de finalistas:

FINALISTAS - CATEGORIA VARIETAL

Agrícola Cantagalo LTDA. (BA)

Agropecuária Sempre Firme (BA)

Ana Cláudia Milanez Rigoni (ES)

Deoclides Pires da Silva (RO)

Gilmar Batista de Souza (PA)

José Maltez Filho (BA)

Lídia Rosa dos Santos Souza (PA)

Luciano Ramos Lima (BA)

Mirian Aparecida Federicci Vieira (PA)

Rubens Dario Froes Costa de Jesus (BA)

FINALISTAS - CATEGORIA MISTURA

Agrícola Cantagalo (BA)

Belmiro Faes (PA)

Francisco Pereira Cruz (PA)

Gilmar Batista de Souza (PA)

João Rios (PA)

Lídia Rosa dos Santos Souza (PA)

Robson Brogni (PA)

Rogério Galvão Kamei (BA)

Valdemiro Broechl (PA)

Willian Paulo Broechl (PA)

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