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PESANDO NO BOLSO

Alternativa de consumo, frango também está caro

Algumas marcas apresentaram um aumento de 29,65% no último ano, contra uma inflação estimada em 6% para o mesmo período, diz Dieese

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Imagem ilustrativa da notícia Alternativa de consumo, frango também está caro camera Larissa Dias conta que, além do preço, fica atenta ao produto,, para não levar 'menos' como se fosse 'mais' | Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará

O que antes era uma opção de alimento mais em conta, o frango vem acumulando diversas altas no preço em Belém, segundo uma pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA). Para se ter uma ideia, algumas marcas apresentaram um aumento de 29,65% no último ano, contra uma inflação estimada em 6% para o mesmo período.

Segundo o Dieese/PA, uma das marcas pesquisadas foi a do frango resfriado Americano, que começou em 2023 sendo vendido a R$ 12,20 e fechou o mesmo ano, em dezembro, no valor médio de R$12,74 o quilo, nas principais redes de supermercados da cidade. Ao observar os dados apresentados, a conclusão é que a ave desta marca chegou a um reajuste acumulado de 4,43%.

A Avispara foi outra marca bastante consumida pelos paraenses, mas a notícia não é nada agradável, já que a mesma também sofreu reajuste nos últimos 12 meses. A trajetória do produto foi a seguinte: em janeiro de 2023, o produto custava em média R$9,78 e fechou dezembro do mesmo ano no valor estimado em R$12,68, uma alta de 29,65%.

Cesta básica passa de R$ 600, mas veja como gastar menos

Para a professora Larissa Dias, 31, “o jeito é escolher frangos das marcas mais baratas para aliviar o bolso”, disse. “Mas até para optar por aves mais em conta é preciso ter inteligência, pois algumas não rendem, muita das vezes é só pele, então é preciso analisar com cuidado para não levar ‘menos’ com a ilusão de que está levando ‘mais’ para a casa”, explicou.

Rafaela Rocha, 31, mora sozinha com o filho de apenas seis anos, portanto, gasta pouco no supermercado. Mas ainda sim, a vendedora sente no bolso e no prato o aumento de preços, que segundo ela, muita das vezes é semanal. “Já aconteceu de vir em um dia e constar um preço, sendo que depois de sete dias voltei no mesmo local e já estava outro”, lembrou.

O custo de vida dos paraenses é considerado alto e fica entre os maiores do país, puxado principalmente pela alta no preço dos alimentos, como o frango. Com uma cesta básica custando R$ 624,29 e o salário mínimo de R$ 1.320, a população fica com a renda comprometida em 47%, quase metade do ganho de um trabalhador apenas com alimentação.

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