Em reunião ocorrida na tarde deste domingo (8), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), o comandante da Polícia Militar do Pará, ordenou uma operação de reforço em prédios públicos do Estado, Tropas do Comando de Missões Especiais (CME) da PMPA. 

As guarnições foram enviadas para o Ministério Público do Pará (MPPA), Assembleia Legislativa do Estado do Pará (ALEPA), Palácio Lauro Sodré e na frente do 2º Batalhão de Infantaria de Selva (2ºBIS) onde um grupo de golpistas está reunido.

A decisão ocorre após a invasão de prédios públicos em Brasília neste domingo (8). A capital federal foi tomada por terroristas que não aceitam a derrrota do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro nas urnas, ocorrida no segundo turno das eleições presidenciai em 2022. A situação continua crítica na cidade, mas a ordem vem sendo progressivamente estabelecida por autoridades no Distrito Federal.

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Após os terroristas pró-Bolsonaro invadirem o Congresso Nacional, sede do Legislativo; o Palácio do Planalto, sede do Executivo, e o Supremo Tribunal Federal (STF), sede do Judiciário, a Polícia Militar do Distrito Federal anunciou que 150 criminosos que atuaram nos ataques aos prédios públicos foram presos.

Os terroristas foram levados para o Departamento de Polícia Especializada (DPE) da Polícia Civil do DF em um ônibus da PM, o qual, inclusive, chegou a ser vandalizado e teve o vidro do vigia traseiro quebrado.

Extremamente criticada pela passividade e até mesmo conivência quanto aos atos terroristas, a PMDF segue no meio de uma tensão institucional que provocou a exoneração do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, e de um decreto presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de intervenção federal na segurança pública no território.

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