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Belém está entre as 12 capitais com a cesta básica mais cara

Para garantir alguns dos produtos considerados mais simples na mesa de casa, os paraenses gastam o equivalente a quase 60% do salário mínimo, de acordo com pesquisa do Dieese.

Imagem ilustrativa da notícia Belém está entre as 12 capitais com a cesta básica mais cara camera A aposentada Lourdes Trajano não deixa de comprar o que gosta, mas reclama dos preços altos | Ricardo Amanajás/Diário do Pará

O consumidor paraense tem sentido um aperto no bolso quando o assunto é cesta básica. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese-PA), Belém ficou entre as 12 capitais mais caras do país no que diz respeito ao custo da alimentação básica, em pesquisa referente a dezembro do ano passado.

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Criada por um decreto do governo de Getúlio Vargas, em 1938, o pensamento central era atribuir o valor de uma cesta básica como um dos principais componentes de definição do valor do salário mínimo. Porém, ainda segundo a pesquisa do Dieese-PA, para comprar os 12 alimentos básicos da cesta, o trabalhador paraense compromete 57,04% de seu salário mínimo de R$ 1.212,00, que vigorou até o último dia 31 de dezembro.

COMPRAS

Mesmo reclamando dos altos preços dos alimentos, Lourdes Trajano, 75, economista aposentada, passeava pelos corredores de um supermercado localizado na avenida Duque de Caxias, em Belém, e separava no carrinho os itens como feijão, com alta de 0,64% e óleo de soja (cozinha) com alta de 13,81%. “As coisas estão muito caras! Mas não deixo de comprar porque preciso, a gente precisa comer para viver, não é? Eu vou preparar uma feijoada, já separei tudo o que preciso. Não deixo de comer o que gosto, mesmo com o aumento”, reclamou a consumidora.

Do mesmo time de Lourdes, o agente de portaria, Carlos Alberto Camilo, 61, também reclamou da alta expressiva de alguns produtos e, enquanto realizava a compra do mês com o carrinho de supermercado cheio, comentou que é preciso ter jogo de cintura para não faltar nada na mesa.

“Apesar do aumento, não deixo de comprar, a gente tem que ter jogo de cintura porque todo o alimento é importante. Por exemplo, eu comprava dez pacotes de leite, agora estou levando cinco pacotes”, ressaltou Carlos Alberto.

Já o aposentado Ademir Carneiro, 70, assume que para driblar as altas dos preços, vêm experimentando outras marcas antes não consumidas.

“Moro apenas com a minha esposa, meus filhos já estão todos bem encaminhados, mas para encaixar a alimentação no orçamento, a gente vem reduzindo o consumo, trocando uma marca por outra, tem que ter jogo de cintura, não é? ”, comentou o aposentado.

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