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HÁ DOIS ANOS

19 de janeiro: o dia que a angústia deu lugar à esperança

Há dois anos, o Pará iniciou a vacinação, em um processo de imunização contra a doença que segue até hoje, sendo que já foram aplicados 6,8 milhões de imunizantes. Porém, procura pela 4ª dose segue baixa.

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Imagem ilustrativa da notícia 19 de janeiro: o dia que a angústia deu lugar à esperança camera A primeira dose no Pará foi aplicada na técnica de enfermagem Shirley Maia, em 19 de janeiro de 2021 | Wagner Santana/Diário do Pará

O Pará iniciou a vacinação contra a Covid-19 há exatos dois anos, completados hoje (19). As primeiras vacinas foram destinadas à população indígena, profissionais de saúde, que atuaram na linha de frente no combate ao coronavírus durante a pandemia, e idosos.

Na ocasião, a técnica de Enfermagem, Shirley Maia, de 39 anos, foi a primeira paraense a receber a vacina no Estado. Ela estava entre os profissionais que atuaram no Hospital de Campanha instalado no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.

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Um total de 173.240 mil doses de vacinas chegaram à capital paraense no dia 18 de janeiro de 2021. Desse total, 48.680 foram destinadas à população indígena e o restante foi direcionado aos profissionais em saúde, além dos idosos que viviam em instituições de longa permanência.

Passados dois anos, até a última terça-feira (17), o Vacinômetro da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) indicava que, no Pará, já foram aplicadas 6.869.551 primeiras doses (cobertura de 91,98%); além de 6.636.878 segundas doses (cobertura de 88,87%); 2.492.989 doses de reforço (33,38% de cobertura); 315.836 quartas doses (4,23% de cobertura).

Os dados mostram que há uma baixa porcentagem de imunização com relação às doses de reforço (3ª e 4ª doses), o que demonstra a necessidade da população que está com a vacinação em atraso procure os postos de saúde espalhados pelo Estado.

Em Belém, atualmente, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) possui em seu estoque apenas o imunizante Pfizer adulto e pediátrico (crianças de 5 a 11 anos), enquanto aguarda a chegada de novas remessas do Ministério da Saúde.

PROCURA

No posto instalado no laboratório de enfermagem da Unama Alcindo Cacela, o ritmo de vacinação segue aquém do esperado. De acordo com a enfermeira Larissa Nogueira, há pessoas que procuram para fazer doses em atraso. Mas, o maior público que procura o local é de idosos acima dos 60 anos para fazer principalmente a quarta dose.

“A procura está baixa e ainda tem pessoas com doses atrasadas fazendo primeira e segunda dose. Dependendo da dose a gente orienta o período em que a pessoa tem que retornar para fazer a dose seguinte”, pontuou.

Dentre as poucas pessoas que passaram por aquele posto no período da manhã de ontem (18) estava a professora Raquel Valentim, 52 anos, que levou o filho Samuel Valentim, de 7, para fazer a terceira dose.

“É difícil a gente encontrar nos postos de saúde (a vacina). Acho que o bairro procura bastante. Então, hoje a gente resolveu vir aqui porque achei que seria bem mais tranquilo. O pai dele teve covid, mas já com a quarta dose, e foi tranquilo, como se fosse uma gripe mesmo. Vi na reportagem que já estava liberado e viemos procurar logo, já que ele vai começar as aulas dia 23 para ir protegido”, explicou a mãe.

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