plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
ACORDO

MP reúne com indígenas e quilombolas em conflito com a BBF

Os conflitos em questão são com a empresa BBF que realiza atividades na área

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia MP reúne com indígenas e quilombolas em conflito com a BBF camera Reunião entre representantes das comunidades indígenas e quilombolas de Tomé-Açu e Acará, com a empresa Brasil BioFuels | Divulgação MPPA

Na última sexta-feira (20), o Ministério Público do Estado do Pará, por meio da Promotora de Justiça Agrária da 1ª Região, Ione Nakamura, realizou uma reunião com representantes das comunidades indígenas e quilombolas de Tomé-Açu e Acará, que estão em conflito com a empresa Brasil BioFuels (BBF).

A reunião teve o objetivo de identificar os pontos divergentes e convergentes apresentados pelas comunidades presentes para a construção de uma proposta, que será apresentada na Sessão de Tratamento de Conflito, para um futuro acordo.

TJPA alerta sobre golpe em nomes de magistrados

As comunidades que participaram do encontro vivem em territórios que sofrem diretamente as intervenções relativas à implantação e operação de atividades de monocultura de dendê, realizada inicialmente pela empresa Biopalma, cujo empreendimento foi adquirido, em novembro de 2020, pela BBF.

A reunião determinou a utilização de técnicas autocompositivas para facilitar as tratativas entre a empresa e as comunidades indígenas e quilombolas da região.

A Sessão de Tratamento de Conflito do caso visa acompanhar os conflitos agrários e a situação de violência e violação de direitos humanos, bem como a criminalização de movimentos sociais e das populações tradicionais de Acará e Tomé-Açu pela BBF.

Buscando atender a metodologia planejada para melhor organização das demandas encaminhadas, os representantes das comunidades organizaram-se em três grupos de discussão para sistematização das propostas: Grupo dos Tembé, Grupo dos Turiwara, Grupo dos Quilombos.

Os ajustes vão seguir para elaboração de propostas e reunião conjunta entre os envolvidos, e caso não se chegue a um acordo, o processo será julgado pelo Poder Judiciário.

Vídeo: idoso perdido em mata é resgatado após mais de 24h

A sessão contou com a participação de representantes de 13 comunidades indígenas da etnia Tembé, da Terra Indígena Turé Mariquita, acompanhadas por um advogado; e das Comunidades quilombolas Nova Betel e Alto Acará (AMARQALTA), acompanhados pela Defensora Pública Agrária Andreia Barreto.

Também estiveram presentes: a socióloga da Câmara de Tratamento de Conflitos Agrários e Fundiários (CTCAF) da 1ª Região, Heloisa Feio; as as facilitadoras de Justiça Restaurativa da Secretaria Municipal Extraordinária de Cidadania e Direitos Humanos de Belém (SecDH) e voluntárias da CTCAF, Ingrid Santos e Kecya Matos; os representantes da FUNAI, André Pantoja Alves e Shirleno Rodrigues Paes; Antônio Alberto da Costa Pimentel, Jesus Gonçalves, pela Sociedade Paraense em Defesa dos Direitos Humanos (SDDH); Claudeci Monteiro, pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI); o Procurador da República Felipe Moura Palha; e representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS).

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Pará

    Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

    Últimas Notícias