O reajuste de 7,46% concedido pela Petrobras, na última terça-feira (24), no preço médio do litro da gasolina às refinarias, começou a refletir no bolso dos proprietários de veículos automotores, em Belém. Nos postos de combustíveis da cidade, o aumento do litro do produto chegou a 30 centavos comparado a outros dias. Esse foi o primeiro reajuste da estatal no ano, após cinco quedas de preços consecutivas, entre julho e dezembro de 2022.
A equipe do DIÁRIO percorreu alguns postos da capital e foi informada pela gerência o aumento no preço final do litro da gasolina. Num estabelecimento localizado na avenida João Paulo II, esquina com a travessa Lomas Valentinas, o valor do litro do produto subiu de R$ 4,69 para R$ 4,89. “Aumentamos hoje (ontem), e esse preço é da gasolina comum vendido no débito ou dinheiro, mas no crédito vai a R$ 5,88”, declarou um funcionário que pediu para não ser identificado.
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Em outro posto de combustíveis, localizado na avenida Ceará, esquina com a João Paulo II, o aumento do litro da gasolina foi de 30 centavos, uma vez que antes do reajuste de 7,46% da Petrobras às refinarias estava R$ 4,59 e passou a ser vendido a R$ 4,89. “O preço anterior funcionou até umas 14h, tanto que lotou de carro aqui para abastecer. Aumentou de preço depois dessa hora, aí o movimento caiu e quem veio abastecer preferiu colocar etanol”, disse um funcionário.
TRAUMA
O aumento de preço assustou os proprietários de veículos, que lembraram do período em que o valor do litro da gasolina decolou em função das constantes altas concedidas pela Petrobrás, entre outros motivos. “Lembro do preço da gasolina que chegou aos R$ 7, então, espero que com esse aumento não seja um vislumbre para que venham mais outros constantes aumentos”, declarou Edilson Júnior, 34, arquiteto.
A preocupação é maior para quem usa os veículos automotores para trabalho, como no caso do taxista Jorge Barros, 61, que com o atual preço gastava por mês R$ 3 mil com gasolina e sabe que o custo vai aumentar com o novo preço do combustível. “Vou torcer para fazer mais corridas, alongar mais as horas trabalhadas para lucrar mais. Vale lembrar que a tarifa do táxi está congelada há muito tempo, agora terei o aumento de despesa com esse reajuste da gasolina”, disse o trabalhador.
Já o representante comercial João Carlos, 40, optou pela motocicleta para economizar na hora de abastecer. “Eu já estava usando a moto quando os preços caíram, agora que vou continuar usando ela, já que é mais econômica e o tanque dela cabe apenas 6,5 litros, ainda mais que trabalho com entregas por toda a Região Metropolitana de Belém”, revelou o trabalhador.
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