As perícias de identificação veicular são relevantes para os casos de roubo de veículos automotores, assim como para a verificação de danos de acidente de trânsito, em todo o Estado. Em números, foram realizadas, em 2022, 9.078 procedimentos, a maioria nas coordenadorias e núcleos avançados da Polícia Científica do Pará (PCEPA), solicitados pela Polícia Civil (PC).
“Utilizamos técnicas forenses com ácidos e limpezas físico-químicas e metalográficas para revelar o número correto do chassi e do motor. As taxas de sucesso utilizando estas técnicas são de quase 100%, sendo possível, assim, afirmar se o veículo foi roubado que ajuda o delegado a proceder”, explicou o perito criminal Fernando Miranda.
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O trabalho é intenso e não se limita aos municípios onde existem coordenadorias e núcleos da PCEPA. A Gerência de Perícia Veicular (GPV) organiza as chamadas “Operações Limpa Pátios”, ações itinerantes em delegacias ou centrais de polícia em cidades que não contam com estruturas físicas do órgão.
“Não ficamos restritos apenas aos municípios que possuem núcleos e coordenadorias regionais, mas atendemos as delegacias e superintendências dos municípios vizinhos”, afirmou o perito criminal Rildo Platino.
Os números das perícias veiculares realizadas de maneira itinerante têm sido relevantes e incrementam aos dados contabilizados pela GPV, em relação aos procedimentos realizados em Belém, Altamira, Castanhal, Marabá e Santarém, que são municípios que contam com unidades da PCEPA.
De acordo com o balanço anual do setor, no ano de 2022 foram realizadas 2.037 perícias nestas operações “Limpa pátios” o que equivale a 22,4% do total de procedimentos realizados no ano. “Estas viagens, acima de tudo, tem o objetivo de atender a demanda que tem aumentado cada vez mais, principalmente devido ao número de operações da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup)”, completou o perito criminal e gerente do GPV, Herculano Marçal.
As perícias realizadas pela GPV, sendo elas na modalidade ou itinerantes, cumprem seus papéis para a conclusão de inquéritos policiais, sobretudo relacionados a roubo ou furto de veículos. “O exame é essencial porque possibilita a Polícia Civil entrar em contato com o dono do veículo para devolução e, assim, ser retirado do sistema nacional de roubo e furto. Além disso, em casos que o veículo não seja resgatado, o laudo permite que os delegados solicitem ordem judicial para o juiz, que libera o automóvel ou a motocicleta para leilão”, concluiu o perito criminal Celso Mascarenhas, diretor-geral da PCEPA.
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