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NAUFRÁGIO EM COTIJUBA

Marinha não se responsabiliza por retirada de lancha do rio

Segundo a nota, caso a situação da embarcação e do local do acidente não ofereçam risco à navegação, a Marinha não será responsável por retirar a lancha, ficando a cargo do proprietário esta tarefa

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Imagem ilustrativa da notícia Marinha não se responsabiliza por retirada de lancha do rio camera De acordo com a Marinha, equipes de Inspetores Navais estão realizando operações para verificar tentativas de reflutuar e movimentar a lancha sem a comunicação ao (CPAOR) | Divulgação CPAOR

Passados mais de 4 meses após o naufrágio da lancha "Dona Lourdes II", a Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR), emitiu uma nota oficial nesta sexta-feira (24) sobre as tentativas de reflutuação da embarcação. O acidente causou a morte de 23 pessoas nas proximidades da Ilha de Cotijuba no dia 8 de setembro do ano passado.

De acordo com a Marinha, equipes de Inspetores Navais estão realizando operações para verificar tentativas de reflutuar e movimentar a lancha ilegalmente, sem a comunicação ao (CPAOR).

Ainda segundo a nota, caso a situação da embarcação e do local do acidente não ofereçam risco à navegação, a Marinha não será responsável por retirar a lancha, ficando a cargo do proprietário esta tarefa.

"Segundo a Norma da Autoridade Marítima sobre Assistência e Salvamento e às Atividades de Pesquisa, Exploração, Remoção e Demolição de Coisas e Bens Afundados, Submersos, Encalhados e Perdidos (NORMAM-10), o plano de reflutuação precisa ser submetido à aprovação pelo representante da Autoridade Marítima, neste caso, a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR), o que, até o momento, não foi realizado", é destacado na Nota.

Sobre as tentativas de retirar a lancha do fundo do rio, o advogado de defesa da proprietária da embarcação, Dorivaldo Belém, afirmou que em seu entendimento, não era necessária uma autorização para este serviço "A Capitania dos Portos, no nosso entender, pela decisão da Secretaria de Segurança Pública, estava ciente disso, e, como a própria Capitania disse que isso era um responsabilidade da proprietária, não se teve aí, digamos, essa autorização, porque pensávamos que já estava autorizado”, afirmou o advogado.

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