Na última quinta-feira (02), no centro do município de Rurópolis, no sudoeste do Pará, a Polícia Civil e a Vigilância Sanitária interditaram um supermercado pelo crime contra o consumidor e a saúde pública no município. Segundo informações divulgadas pela polícia, a proprietária do estabelecimento apagava propositalmente as datas de validades de mercadorias colocando os produtos à venda de forma irregular.
Um inquérito policial está em andamento para apurar inclusive a existência de crime de corrupção de menores, pois, segundo denúncia, a dona do estabelecimento, identificada como Sara Amorim, foi multada em 20 mil reais e obrigava uma funcionária adolescente a utilizar de uma substância do tipo acetona para apagar datas de validade e fabricação dos produtos. No local foram encontrados pacotes de leite vencidos e com a datas de fabricação adulteradas. Todo material foi apreendido pela polícia.
LEIA TAMBÉM:
+ Vídeo: mulher tem braço dilacerado por pitbull no Pará
+ Mototaxistas param serviços por fiscalização nos aplicativos
+ Caso de Mal da Vaca Louca no Pará é isolado, diz governo
A venda de mercadoria vencida é considerada infração grave. A distribuição desses produtos irregulares resulta em multa, em razão do risco que oferece à saúde do consumidor. A multa por venda de produtos com por prazo de validade vencido pode variar de R$ 800,00 a R$ 300 mil, a depender do tipo de empresa, porte do estabelecimento e faturamento. Além disso, pode levar o comerciante à prisão com pena de 02 a 05 anos de detenção.
A Polícia Civil informou, por meio de nota, que diligências estão em andamento para apurar mais informações sobre o crime.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar