O paraense George Washington de Oliveira Sousa, preso após se envolver em uma tentativa de atentado a bomba, em Brasília, segue lamentando e afirmando que está totalmente arrependido da decisão. No último dia 25, o réu completou na cadeia aniversário pelos 55 anos.
Além da participação na fabricação da bomba, ele também é acusado por porte ilegal de armas e munições, crimes que podem garantir a ele a condenação de até dez anos de prisão.
“Senhor, eu tenho 55 anos de idade, nunca entrei em uma delegacia, dois filhos. O arrependimento é grande. É um negócio surreal na minha vida. Foi tudo um fato isolado”, diz ele em entrevista à Veja.
George chegou a gastar cerca de R$ 170 mil em armas, preparativos para o atentado que era planejado para o dia 24 de dezembro do ano passado. Seguidor ferrenho de Bolsonaro, o acusado chegou a implantar a bomba no aeroporto de Brasília, mas o plano acabou sendo descoberto pela polícia, que desarmou os explosivos.
Apesar de suas lamentações e choro frequente nos depoimentos, o juiz do caso, Osvaldo Tovani, não concedeu o benefício de responder ao processo em liberdade para George.
“As circunstâncias dos fatos indicam que a prisão preventiva ainda é necessária e, em tese, proporcional, já que ainda não é possível afirmar que, em caso de condenação, seria fixado o regime menos rigoroso. Vale ressaltar que primariedade, bons antecedentes, residência fixa e ocupação lícita não constituem óbice à imposição ou manutenção da prisão preventiva”, conclui o juiz.
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