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DIAS DE GLÓRIA

Caloura cotista barrada pela UFPA consegue vaga em Medicina

Emberly Christiny tinha sido indeferida por supostos problemas com a documentação que comprova a condição de baixa renda. História dela é similar a da ex-garçonete Lívia Letícia.

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Imagem ilustrativa da notícia Caloura cotista barrada pela UFPA consegue vaga em Medicina camera Emberly Christiny Costa dos Santos foi aprovada no curso de Medicina da UFPA em Altamira, mas teve a matrícula negada pela instituição | Reprodução/Redes Sociais

A história da ex-garçonete Lívia Letícia comoveu o o povo paraense após vir à tona que ela tinha sido barrada pela Universidade Federal do Pará (UFPA) de se matricular no curso de Medicina, mesmo depois de ser aprovada no vestibular 2023 da instituição.

Dias depois dela conquistar a tão sonhada vaga, por meio da Justiça Federal, outro caso parecido chamou a atenção nas redes sociais. Emberly Christiny Costa dos Santos, de 18 anos, também foi indeferida pela UFPA após supostos problemas com a documentação a qual comprova que ela se enquadra na condição de cotista por baixa renda.

Mas, na tarde desta quarta-feira (5), os momentos de angústia chegaram ao fim. A estudante recebeu um comunicado da UFPA, informando que a documentação foi reavaliada e ela foi devidamente matriculada no curso de Medicina no campus de Altamira.

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Garçonete barrada pela UFPA ganha direito à vaga em Medicina

Nas redes sociais, a professora Lucyene Damasceno, que ajudou a divulgar os casos de Lívia Letícia e Emberly Christiny , comemorou o momento.

"Obrigada, meu Deus. Obrigada, Brasil. Essa vitória é nossa. Essa vitória é de vocês. A periferia venceu mais uma vez!", escreveu.

Os advogados do escritório Menezes e Meneses da cidade de Capanema, que deram toda a assessoria jurídica necessária à jovem de forma gratuita, publicaram uma nota dando detalhes sobre a classificação de Emberly.

"Hoje recebemos a informação da reavaliação de documentos e efetivação da matrícula da Emberly junto a Univerisade Federal do Pará e ficamos extremamente felizes juntamente com a família, pois acompanhamos a luta e o empenho de todos para que fosse feito justiça pela Emberly. Graças a Deus teremos em breve, mais uma grande médica na sociedade, que, sem sombra de dúvidas, não medirá esforços para ajudar as pessoas. Parabéns Emberly, sua vitória é a nossa", diz a publicação.

Assim que recebeu a confirmação da matrícula por e-mail, Emberly foi até a universidade para confirmar sua situação. As aulas da jovem começam já nesta quinta-feira (6).

Veja!

RELEMBRE O CASO

Emberly foi aprovada no curso ofertado no campus da UFPA em Altamira, sudoeste do Pará. Logo após a comemoração, ela começou a organizar os documentos e a viabilizar moradia no município para poder cursar a graduação, pois ela e sua família moravam em Santarém, no oeste do estado. Todos se mudaram para Altamira, onde vivem em uma casa alugada.

No dia marcado para a habilitação, Emberly foi informada de que os documentos que ela levou não eram suficientes para comprovar que ela se enquadrava nos critérios para concorrer à cota renda, ou seja, com renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo.

A família da jovem, composta pelos pais e um irmão menor de idade, possui como única fonte de renda o trabalho de Taniele, mãe de Emberly, que presta serviços como cabeleireira.

De acordo com o relato da professora Lucyene, a banca da habilitação exigiu documentos que não estavam listados no edital do PS 2023. A mãe de Emberly disse que a filha saiu do local onde as matrículas eram feitas já com o documento de indeferimento em mãos, logo, a estudante não teve qualquer direito pleno a recorrer da decisão naquele instante.

Segundo os advogados, Emberly teria apresentado o registro no Cadastro Único (CadÚnico), como pedia o edital. Mesmo assim, foram solicitadas outras documentações para que ela comprovasse que podia concorrer como cotista por renda.

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