Trinta funcionários da empresa BBF na Fazenda Vera Cruz, no Vale do Acará, região nordeste do Pará, são mantidos como reféns por cerca de 40 quilombolas armados desde a última sexta-feira (14). Na tarde deste domingo (16), foi emitida uma ordem judicial para a desocupação e desbloqueamento da área.
A decisão é de Giordanno Loureiro Cavalcanti Grilo, juiz de Direito respondendo pela Vara Única de Acará, no Pará. Ele determina: “autorizo a requisição de Força Policial, pelo oficial de justiça, também a secretaria oficiar o comando o batalhão de Polícia local para cumprimento imediato da ordem, e se for estritamente necessário poderá ser requisitada maior força policial para cumprimento da ordem e restabelecimento da paz social no local, sempre de modo razoável e com utilização do uso da força na medida razoável do que for estritamente necessário e dentro dos padrões de treinamento na forma legal de proceder”.
Os suspeitos, segundo informações da empresa, bloquearam a entrada de alimentos e transporte de óleo para geração de energia e os funcionários são mantidos em cárcere privado.
Ainda conforme a assessoria, durante a noite de sábado (15) e madrugada de domingo (16), os suspeitos consumiram bebida alcoólica, ouviram música e fizeram disparos com armas de fogo. Os quilombolas não permitiram a entrada de policiais na área.
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Os funcionários supostamente mantidos como reféns enviaram um pedido de socorro, pois, de acordo com a BFF, “estão sem acesso a água, alimentação, remédios e em condições precárias de saúde”.
Entramos em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará (Segup), que informou que, "na tarde desse domingo, 16, foi emitida uma ordem judicial determinando a desocupação e o desbloqueio da fazenda Vera Cruz, no município de Acará. Equipes especializadas das Polícias Civil e Militar, por meio de uma ação integrada, já foram deslocadas para dar cumprimento ao mandado judicial.
Equipes especializadas das Polícias Civil e Militar, por meio de uma ação integrada, já foram deslocadas para dar cumprimento ao mandado judicial.
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