Em setembro de 2022, o naufrágio da lancha Dona Lourdes II, que ocorreu próximo da Ilha de Cotijuba, em Belém, deixou 22 mortos. De acordo com as investigações da polícia, a embarcação realizava o transporte intermunicipal de maneira irregular.
Com isso, o responsável pela lancha, Marcos de Souza Oliveira, foi indiciado por homicídio doloso e omissão de socorro, fugiu do local do acidente sem socorrer os passageiros.
Nesta terça-feira (2), ocorreria a audiência que apura a responsabilidade criminal de Marcos Oliveira, no Fórum Criminal de Belém. No entanto, de acordo com a Assessoria de Comunicação (Ascom) do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), o promotor de justiça do caso pediu o adiamento.
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O promotor Edson Souza alegou falta de documentação das vítimas e sobreviventes para fazer o aditamento do processo. Com isso, a audiência foi adiada, sem previsão de data.
No Termo de Audiência de Instrução e Julgamento, constavam oito vítimas do crime, mas a Ascom do TJPA informou que o promotor do caso vai entrar com aditivo à denúncia em relação a mais vítimas.
Hoje, 16 testemunhas seriam ouvidas, entre defesa e acusação, e o réu, Marcos Oliveira, também seria interrogado.
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Familiares e sobreviventes do naufrágio chegaram cedo na frente do Fórum Criminal de Belém, localizado no bairro da Cidade Velha, para acompanhar a audiência.
Relembre o caso
No dia 8 de setembro de 2022, a lancha Dona Lourdes II naufragou próximo a ilha de Cotijuba, em Belém. O barco saiu de um porto clandestino em Cachoeira do Arari, no arquipélago do Marajó, com destino a capital.
O naufrágio deixou 22 pessoas mortas. Marcos Oliveira, responsável pela embarcação, foi denunciado por homicídio doloso e omissão de socorro. Ele chegou a ser preso, mas foi solto e responde o processo em liberdade.
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