A paraense Manuela Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, que foi presa no dia 1° de janeiro em Bali, na Indonésia, com mais de 3 kg de drogas, seria ouvida pela Justiça do país nesta terça-feira (2). No entanto, a audiência foi adiada.
O depoimento da paraense teria sido adiado por conta de um problema com a tradutora, que seria responsável por traduzir a versão de Manuela. Com isso, a audiência foi remarcada para o dia 9 de maio, na próxima terça-feira.
Até o momento, sete pessoas foram ouvidas, sendo seis de acusação e apenas uma de defesa.
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Manuela e a família vivem um verdadeiro drama, já que a Indonésia é um país que tem a pena de morte no Código Penal para casos de tráfico de drogas, além de prisão perpétua. Apesar disso, a expectativa da defesa é livrá-la dessas duas sentenças, no entanto, acredita-se que ela será penalizada de alguma forma.
Quando Manuela foi presa, o advogado de defesa que acompanha o caso do Brasil, Davi Lira, disse que ela não sabia o que havia nas malas ao ir para o país.
“A expectativa da defesa é de que ela escape da pena de morte e da [prisão] perpétua. Lá é um país muito rígido. Acredito que será penalizada, mas cremos numa pena menor”, afirmou Davi Lira.
Na Indonésia, Manuela ainda conta com outro advogado, especialista em casos como o dela.
Relembre o caso
Manuela Farias morava no bairro do Guamá, em Belém, até ir para Florianópolis, Santa Catarina, morar com a mãe. De acordo com a defesa, ela recebeu a oferta de transportar "algo" para a Indonésia em troca de aulas de surfe.
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Segundo a defesa, a paraense desconfiou da promessa e tentou desistir, mas teria sido coagida pelas pessoas que seriam donas das drogas, e acabou fazendo a viagem e sendo presa em Bali.
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