Cerca de 200 cães e gatos foram atendidos na manhã de ontem (05) na 13ª Ação Pet, uma iniciativa da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), campus Belém. O objetivo da ação, realizada no ginásio de esportes da universidade, foi ofertar consultas, exames clínicos e a distribuição de medicamentos para os pets. Uma longa fila se formou na entrada do ginásio desde as primeiras horas da manhã.
Médicos veterinários e acadêmicos da Faculdade de Medicina Veterinária da UFRA realizaram os atendimentos clínicos básicos, incluindo vermifugações, curativos e aplicação de vitaminas. No total, participaram 74 alunos do 6º semestre da disciplina de clínica de cães e gatos.
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A Ação Pet já faz parte do calendário da universidade, sendo realizada uma vez por ano e destinada principalmente a atender os animais de pessoas de baixa renda e que não tem condições financeiras de levar o animal a um primeiro atendimento veterinário. A ideia é atender a comunidade em geral e, ao mesmo tempo, oportunizar o conhecimento na prática aos futuros médicos veterinários, conforme explica Nazaré Fonseca, professora da Ufra e coordenadora da ação.
“É uma ação comunitária para atender a sociedade, é a universidade oferecendo os seus serviços, através de seus médicos veterinários e o acompanhamento dos nossos acadêmicos. O que eles veem na teoria e prática durante os plantões, aqui eles estão junto com os médicos veterinários trabalhando. Estamos fazendo tanto a orientação ao tutor quanto o atendimento clínico ao animal, através do exame físico e anamnese”, pontua.
PROCURA
A ação contou com a presença de patrocinadores, que ofertaram medicamentos e rações gratuitamente aos pets. A moradora do bairro do Marco, a manicure Ana França, 36, aproveitou a oportunidade para levar o seu cão da raça poodle e o gato para consultar gratuitamente. “Cheguei umas 7h30, porque sabia que ia dar muita gente. Meu poodle tem oito anos e está ficando cego e o gato tem tártaro e está perdendo os dentes. Já fizemos tratamentos, mas não resolveu e hoje vim consultar eles. É um incentivo muito bom para quem não tem condições de pagar por uma consulta”, disse.
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Já a fisioterapeuta Tatiane Holanda, 38, levou o cãozinho chamado Tufão, um yorkshire de 14 anos. “Fiquei sabendo da ação pelo Instagram e trouxe ele primeiro para ver um probleminha no ouvido. Pela idade, ele tem problema auditivo e carne crescida. Quero saber se é catarata. Acho muito bom esse tipo de iniciativa, porque qualquer tratamento pet é bastante caro. Ele já ficou internado e gastei bastante, então só levo mesmo quando há muita necessidade. E também é muito importante para os alunos de veterinária não saírem sem prática”, destaca.
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