O Museu Paraense Emílio Goeldi é a mais de um século e meio referência de ciência e estudo da biodiversidade dentro da maior fronteira biotecnológica do mundo, a Amazônia. Apesar do reconhecimento, a instituição tem sido vitimada por baixos investimentos, o que foi agravado nos últimos anos.
Em razão disso, a Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados promoveu uma audiência pública nesta quarta-feira (10) sobre a infraestrutura do Museu Paraense Emílio Goeldi. O pedido para realização do debate foi apresentado pelo deputado Raimundo Santos (PSD-PA).
O parlamentar aponta a falta de recursos financeiros para a recuperação e restauração dos prédios históricos do museu e a escassez de pessoal como os dois principais problemas para a crise na instituição.
"Nesse contexto, é preciso salientar e enfatizar que o nosso Goeldi, que em 2023 completa 157 anos, é o maior museu de história natural do Brasil, após o lamentável incidente com o Museu Nacional do Rio de Janeiro, cujo acervo foi praticamente destruído após o incêndio de 2018", destacou.
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O parlamentar lembrou ainda que a reunião da COP-30, deve ser realizada em Belém, em 2025, na sede do museu.
"São prementes de resolução, tendo se tornado pautas frequentes da grande mídia no Estado e no País e representam grande preocupação para a comunidade científica brasileira e internacional", completou.
Em vídeo, Santos pontuou as principais dificuldades que o museu passa.
ASSISTA!
Foram convidados: o diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi (Mpeg), Nilson Gabas Júnior; a ex-diretora do Museu, Ima Célia Guimarães Vieira e representantes do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica do Estado do Pará (Sectec).
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