Os condutores de veículos automotores estão pagando abaixo de R$ 5 pelo litro da gasolina, nos postos de combustíveis de Belém. A confirmação da queda de preço do produto é feita pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) que, em pesquisa realizada entre os dias 21 a 27 de maio, apontou que o preço da gasolina na capital caiu 22 centavos em relação à semana anterior, o que fixou a média do litro do combustível a R$ 5 nas bombas dos estabelecimentos.
A equipe do DIÁRIO percorreu alguns postos da cidade e registrou que todos comercializam o litro da gasolina a menos de R$ 5. Entre os preços praticados, o valor mais alto encontrado foi de R$ 4,99, enquanto que o mais em conta é vendido a R$ 4,95, o que deixa o preço médio do produto nos estabelecimentos a R$ 4,97, ou 3 centavos mais barato do que o valor pesquisado pela ANP.
Além disso, a pesquisa feita pelo DIÁRIO também encontrou postos de combustíveis em que a redução do preço da gasolina foi ainda mais em conta do que a realizada pela ANP, que apontou que entre uma semana e outra o produto caiu R$ 0,22. Num estabelecimento que fica na avenida José Malcher, esquina com a travessa 14 de Março, em São Brás, a queda foi de 30 centavos, uma vez que semana passada o litro do produto custava R$ 5,29 e até ontem (29) estava sendo vendido a R$ 4,99. A redução tem sido comemorada pelos condutores, uma vez que a bem pouco tempo chegaram a pagar pelo litro do produto quase R$ 8. “Agora com esse preço, eu que tenho essa moto, com R$ 10 eu praticamente encho o tanque e passo mais de uma semana para abastecer de novo. Espero que o preço caia ainda mais, porque a economia vai ser menor para mim”, disse Rui Silva, fotógrafo.
“E meu carro em que o tanque cabe 90 litros, imagina quanto eu iria gastar quando o preço do litro da gasolina estava muito alto? Se continuar caindo o preço, sorte a minha quando eu tiver que abastecer, principalmente se for encher o tanque”, declarou Wallace Michelon, 33 anos, engenheiro agrônomo.
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A queda do preço da gasolina é comemorada ainda mais por quem usa o automóvel como meio de trabalho, como os taxistas e motoristas de aplicativos, mas ambas categorias estão com receio de um possível aumento da gasolina previsto para o início de junho. “Está bom sim, dando para compensar o abastecimento com a renda obtida com passageiros. Mas, vamos torcer para baixar mais o preço ou se manter, porque em junho agora termina a isenção dos impostos federais e pode ter alta de preço”, disse Patrício Silva, 35 anos, motorista de aplicativo.
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