O paraense pagou mais barato pela cesta básica, nos principais supermercados de Belém, durante o mês de junho. A confirmação é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA), que apontou que os produtos que compõem a alimentação básica recuaram 1,5%, em relação ao mês de maio. Por outro lado, os produtos ainda acumulam alta nos preços no primeiro semestre do ano, assim como nos últimos 12 meses.
Em relação ao mês de junho, a pesquisa do Dieese apontou que os produtos que mais apresentaram quedas de preços foram o óleo de soja com recuo de 12,47%, seguido do feijão com queda de 10,92%; o litro do leite com redução de 2,02%, o quilo do tomate com queda de 1,80%, o quilo do arroz 1,47% mais barato, a manteiga com queda de 0,95%, o quilo da carne bovina com redução de 0,63% e o café com queda de 0,34%.
O empresário Roberto Figueiredo é um consumidor assíduo dos supermercados pelas compras do mês, e confirma que tem observado a queda dos preços de alguns produtos da cesta básica. “Compro para casa e para abastecer meu restaurante e, nesse mês de junho, tive a grata surpresa de encontrar uns produtos mais baratos. Por exemplo, percebi o feijão mais barato, algumas verduras e o óleo, que lembro que chegou a ser vendido a mais de R$ 12, mas hoje encontro a R$ 7”, disse Figueiredo.
“Destaco o quilo da carne, que realmente deu uma queda considerável e que me faz comprar uma maior quantidade do produto, mas não vou reclamar se o preço recuar ainda mais. Para melhorar, apenas se os outros produtos também tiverem queda de preço, que dessa forma a inclusão de mais produtos nas compras será uma certeza”, completou Edson Santos, 60 anos, técnico em agronegócio.
ANO
Mas, a projeção do preço da cesta básica tem sido diferente quando o cenário consiste nos seis primeiros meses de 2023 que, segundo o Dieese-PA, apresentou alta de 3,20%. Da mesma forma, ainda segundo a pesquisa, quando no comparativo de junho de 2022 a junho deste ano os produtos que compõem a alimentação básica do paraense registraram o aumento acumulado de 4,37% nos supermercados.
“Eu observo que num período o preço cai, depois ocorre aumento de preço, como o arroz e o feijão, por exemplo. É uma situação que desorienta a gente, porque não sabemos quando um produto terá queda de preço”, disse Ádria Alcântara, 41, auxiliar administrativo.
Diante disso, com ou sem queda de preços, ainda de acordo com os consumidores, a solução é a conhecida busca pelas promoções dos produtos da cesta básica. “A queda de preço é boa, mas aliada a isso continua importante procurar economizar também pesquisando os produtos em vários supermercados, buscando as promoções de produtos por dias específicos”, concluiu Paula Sampaio, 38, pedagoga.
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