A Defesa Civil de Belém realizou vistoria técnica na tarde desta terça-feira (22), no edifício que pegou fogo no centro comercial. O número de estabelecimentos atingidos aumentou de sete para oito.
O piso em madeira foi totalmente consumido pelo fogo e as paredes externas, de acordo com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, aparentemente não apresentam risco de desabamento. A Defesa ainda aguarda o relatório final da sua equipe de engenheiros.
Bombeiros
O Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC) informam que a perícia será realizada caso o proprietário do local solicite. Durante a noite, equipes do CBMPA realizavam o trabalho de rescaldo no local e o serviço será retomado na quarta-feira (23).
3 de Maio interditada
A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informa que a rua 13 de Maio continua interditada, no cruzamento com a avenida Portugal, para permitir o trabalho de rescaldo do Corpo de Bombeiros. O acesso à 13 de Maio acontece a partir da travessa Padre Eutíquio. Já a rua Manoel Barata foi liberada para o tráfego de veículos.
Agentes da Semob continuam na orientação do trânsito, junto aos condutores e pedestres, para garantir a fluidez e a segurança viária.
Patrimônio histórico
A Fundação Cultural do Município de Belém, por meio do Departamento de Patrimônio Histórico (Deph), também esteve com equipe nesta manhã para vistoria do local, já que o imóvel, embora seja particular, está no centro histórico de Belém e faz parte do conjunto tombado como patrimônio histórico.
A Fumbel está realizando a atualização do inventário desses prédios no centro histórico, averiguando inclusive a questão dos usos desses espaços para estocagem de produtos e outros materiais, bem como a documentação e adequação dos mesmos em relação à segurança contra incêndios.
Reunião
A Fundação, por meio do Deph, também está propondo uma reunião emergencial com órgãos de patrimônio e segurança, como Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Guarda Municipal e Secretaria Municipal de Economia, e entidades como a Associação Comercial do Pará e outras, que atuam na área histórica e na política de preservação do patrimônio. A reunião vai buscar ações conjuntas imediatas e assertivas de fiscalização e prevenção da área.
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