A rodovia BR-230, mais conhecida como Transamazônica, é uma das mais emblemáticas vias federais. Com 4.260 km de extensão, do município de Cabedelo (PB) até a cidade de Lábrea (AM), o projeto inicial previa que a estrada interligasse o norte e nordeste brasileiro ao Peru e Equador, com mais de 8 mil quilômetros de pista. No entanto, a gigantesca obra nunca foi completamente finalizada.
De pouco a pouco, os trechos da Transamazônica que ainda não possuem asfalto recebem o pavimento e urbanização. A mais recente frente de trabalho iniciou na cidade de Uruará, no sudoeste do Pará, onde as intervenções devem melhorar as condições de rodagem entre o município e Medicilândia.
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O início das obras foi marcado por uma cerimônia simbólica que contou com a presença de autoridades locais e parlamentares do estado, como o deputado federal José Priante (MDB) e o deputado estadual Eraldo Pimenta (MDB), além de prefeitos da região. O superintendente estadual do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Diego Benitáh, também participou.
Neste primeiro momento, a pavimentação atinge o primeiro quilômetro na saída leste da cidade de Uruará, sentido Medicilândia. No entanto, o asfalto deve se estender por mais 40 km, de Medicilândia a Uruará, conforme anunciado pelo deputado federal Priante.
“O primeiro lote, dos primeiros 40 quilômetros saindo de Medicilândia, estão sendo trabalhados no novo orçamento e ainda este ano será lançado o edital do asfaltamento da BR-230 para a construção partindo de Medicilândia na direção de Uruará”, garantiu o parlamentar.
“É um sonho de décadas que está sendo realizado”, declarou o deputado Eraldo Pimenta, cujos pais vivenciaram os períodos mais complicados da rodovia federal, sem qualquer infraestrutura.
TRATAMENTO ESPECIAL
Segundo o DNIT, a técnica aplicada no revestimento primário da pavimentação da rodovia ocorre com a aplicação de emulsão derivada de xisto betuminoso recoberto por agregado miúdo, areia grossa ou pó de pedra, formando uma capa selante, resultando na eliminação da poeira, reduzindo o desgaste da superfície da rodovia e aumentando a resistência às águas das chuvas.
“Planejamos para cá o tratamento anti-pó, que nós estamos fazendo no trecho urbano de Uruará. E foram apresentadas várias demandas. Essas demandas chegam até a nossa equipe técnica, a gente conversa com a parte ambiental para saber se temos condições de produzir algum tipo de melhoria para aquele trecho e aí eu vou para Brasília para conseguir a questão recursal”, explicou o superintendente do DNIT, Diego Benitáh.
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