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MEIO AMBIENTE

Dia da Amazônia: Belém guarda partes da região viva

Na capital paraense é possível encontrar diversos locais em que ocorre a proximidade com a floresta e a fauna da região, em uma integração com a cidade. E o melhor, estão sempre abertos para visitações

Imagem ilustrativa da notícia Dia da Amazônia: Belém guarda partes da região viva camera No Mangal das Garças e no Portal da Amazônia a natureza dá o tom da beleza local | Foto: Antônio Melo

Quando o assunto é Amazônia, quase tudo ganha proporções grandiosas. Envolvendo nove países, a Amazônia é a maior floresta tropical úmida do mundo, detém a maior bacia hidrográfica do planeta e o maior bioma do Brasil. Toda essa riqueza, que também se traduz em uma das maiores biodiversidades do planeta, é celebrada nesta terça-feira (05), quando se comemora o Dia da Amazônia.

Inserido no bioma, o Estado do Pará, naturalmente, detém em seu território muitos dos efeitos positivos proporcionados pelos serviços ecossistêmicos prestados pelo bioma. Na própria capital paraense é possível encontrar espaços em que a proximidade com a floresta, em uma integração com a cidade, fica evidente.

Em meio ao centro histórico de Belém, no bairro da Cidade Velha, o Parque Zoobotânico Mangal das Garças guarda uma visão privilegiada de um cenário típico da Amazônia, com seus largos rios e floresta. Do mirante instalado à margem do Rio Guamá, os turistas e moradores da cidade que visitam o Mangal têm uma pequena amostra não apenas da biodiversidade, mas também das formas de vida e da cultura que também ajudam a compor o bioma.

Dia da Amazônia: Belém guarda partes da região viva
📷 |Foto: Antônio Melo

Quando o casal de turistas William Teles da Cunha e Andrea Ramos da Cunha escolheram Belém como o destino da viagem de férias, o que tinham em mente era justamente conhecer parte da Amazônia. Naturais do Estado de Minas Gerais, não demorou muito para que eles observassem as particularidades do bioma amazônico. “É a nossa primeira vez na Região Norte e viemos justamente para conhecer a beleza da Amazônia. Antes mesmo da gente pousar na cidade, ainda no avião, a gente já começou a ver isso quando avistamos, do alto, a área de floresta e os rios”, contou William. “Uma coisa é a gente ver pela televisão, pela internet, nos livros, outra coisa é ver pessoalmente. A gente percebe a grandiosidade que é”.

Com alguns dias ainda disponíveis para conhecer a cidade, o casal planejava ir à Ilha do Combu, onde o contato com a floresta se dá de forma ainda mais próxima. “A gente observou que a cidade tem partes bem conservadas ainda e estamos gostando muito de conhecer essa parte do verde, que não temos lá em Minas Gerais, que é mais cerrado”.

Mesmo para quem tem em Belém o seu local de origem e morada, a oportunidade de aproveitar a proximidade com a natureza não passa despercebida. A servidora pública Karoline Lima, 30 anos, não abrem mão de frequentar os espaços “Eu gosto muito desse contato com a natureza que a cidade oferece. Por isso que a gente sempre vem. E quando tem algum parente que vem de fora, esses são os primeiros lugares que a gente quer trazer para mostrar”.

Espaços Belém

Conheça alguns espaços de Belém que mantêm espécies típicas da região Amazônica, algumas plantadas e outras nativas preservadas:

Mangal das Garças

O Parque Zoobotânico Mangal das Garças é resultado da revitalização de uma área de cerca de 40.000 metros quadrados às margens do Rio Guamá. Na estrutura, que inclui lagos, equipamentos de lazer e restaurante, é possível conferir exemplares da vegetação típica da Amazônia, além da possibilidade de contemplar o Rio Guamá.

Bosque Rodrigues Alves

A sensação de encantamento proporcionada pela natureza também está presente no Bosque Rodrigues Alves, uma área de 15 hectares de floresta amazônica preservada ao longo de séculos. Antes do início do processo de expansão da cidade de Belém para a área que hoje compreende o bairro do Marco, o cenário encontrado no local era de mata e parte dessa floresta encontrada no local séculos atrás é, hoje, a área do Bosque. Ao todo, o espaço tem 150 mil metros quadrados de vegetação nativa da Amazônia, originária, com cerca de 10 mil espécies da flora e 26 da fauna amazônica.

Museu Paraense Emílio Goeldi

No caso do Museu Paraense Emílio Goeldi, a área verde imponente instalada no meio da cidade integra vegetação nativa com espécies plantadas. Algumas das árvores mantidas em pela área urbana de Belém são centenárias, como é o caso de uma samaumeira plantada no parque em 1896. Fundado em 1866, o Museu Goeldi é apontado como a instituição científica mais antiga da Amazônia, tendo sido tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1993 por seu Conjunto Arquitetônico, Paisagístico, Acervos e Coleções. Já o Parque Zoobotânico, que garante a conservação de uma área de 5,4 hectares de verde em pleno centro urbano, foi inaugurado em 1895.

Parque Estadual do Utinga

No bairro do Curió Utinga, os 1.300 hectares de área verde preservada que compõem o Parque Estadual do Utinga, uma Unidade de Conservação Estadual criada com o objetivo de preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica, proporcionam um bem-estar climático único. Mais do que receber os visitantes interessados na prática de atividades físicas, o parque presta importantes serviços que beneficiam a cidade como um todo, promovendo desde a manutenção do microclima, quanto a dispersão das sementes e a reprodução de espécies.

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