As impressionantes artes em grafitagem nos muros, fachadas e paredes dos prédios que ficam no Complexo do Ver-O-Rio, no bairro do Reduto, em Belém, chamam a atenção das pessoas. A manifestação cultural integra o Museu de Arte Urbana de Belém (Maub), a maior exposição de arte urbana a céu aberto feita por grafiteiros do Pará e de outros Estados, e que virou uma atração à parte num dos principais pontos turísticos da cidade.
“Fazia tempo que eu não vinha aqui no Ver-o-Rio, nem sabia da existência desses grafites nesses paredões. Vim hoje (ontem) com minha esposa e meu filho e me deparei com essa arte que eu que adoro, que tenho certeza que impressionou muitas pessoas. Isso me motivou a frequentar mais vez aqui”, disse Elton Batista, 23 anos, ajudante de obras.
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Na realidade, a arte urbana do local se soma à reforma pela qual passou o espaço, que já tinha como atração os brinquedos para crianças, o pedalinho usado no lago, assim como os quiosques de vendas de comidas típicas e tapiocas.
“Sempre gostei do Ver-o-Rio, com essa janela para a baía do Guajará, agora mais ainda com essa revitalização. Vim hoje (ontem) com amigas que, inclusive, aproveitaram para usar o pedalinho”, declarou Igor Santos, 27 anos, pedagogo. “Moro aqui próximo ao Ver-o-Rio e acompanhei o abandono que esse espaço passou durante muitos anos, como falta de iluminação, depredação das calçadas, falta de manutenção dos brinquedos e das áreas dos trabalhadores. Essa revitalização trouxe um novo cenário que atrai mais pessoas, com essa nova iluminação e agora esses grafites. Um espaço que pode reunir, novamente, as pessoas de maneira segura e estruturada”, disse Maria de Fátima, 70 anos, aposentada.
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CENÁRIO
Esse novo cenário também enche de esperança os trabalhadores do Ver-o-Rio, uma vez que possibilita que o espaço seja mais frequentado. “Como estava antes, o espaço estava pouco frequentado, o que fazia as vendas serem fracas. Desde que essa revitalização aconteceu, agora com esse museu aberto, mais pessoas estão frequentando e mais vendas estamos fazendo. Isso mostra como é importante manter nossos espaços públicos preservados”, concluiu Reginaldo Souza, 48 anos, vendedor que trabalha no espaço.
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