Os municípios da Grande Belém vivem indefinições quanto ao futuro da coleta de lixo. Atualmente, a Central de Tratamento de Resíduos Sólidos (CTR) de Marituba é o principal destino dos resíduos sólidos de Belém, Ananindeua e Marituba.
No entanto, a empresa Guamá Tratamento de Resíduos, responsável pela operação do Aterro de Marituba, comunicou que os serviços de recebimento e tratamento do lixo do município de Belém está suspenso a partir desta segunda-feira (30).
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O motivo para a suspensão do recebimento dos resíduos sólidos seria por dívidas acumuladas dos meses de maio a agosto de 2023 e de dezembro de 2022.
Em nota, a Guamá Tratamento de Resíduos informa que a dívida acumulada já soma R$ 15 milhões. A empresa também diz que está arcando com investimentos de R$ 13 milhões para atender a decisão judicial que prorrogou as operações do aterro até o dia 30 de novembro.
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Diante do cenário, a Guamá afirma que não tem mais capacidade econômica e financeira de atender a Prefeitura Municipal de Belém devido aos sucessivos atrasos e a tarifa insuficiente para remunerar os serviços prestados pela empresa.
A Prefeitura de Belém se manifestou por meio de nota e informou que realiza pagamentos mensais para a empresa Guamá Tratamento de Resíduos, mas que "existe um déficit de pagamentos em função da crise fiscal que afeta o conjunto dos municípios brasileiros".
A PMB também diz que trabalha para resolver a questão, mas o atraso dos pagamentos "não justificaria a paralisação do serviço, levando-se em conta a essencialidade do serviço prestado".
A prefeitura alega que segue dialogando com a empresa Guamá para que esta retorne à normalidade na prestação do serviço. No entanto, se o impasse continuar, a gestão municipal afirma que irá tomar "medidas judiciais cabíveis, em função do risco sanitário que o problema representa."
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