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Pará e União se juntam para combater consequências da seca

Entre as ações anunciadas pelo Governador do Pará Helder Barbalho, estão a distribuição de cestas básicas e água, auxílio a pescadores, fornecimento de combustível, entre outros.

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Imagem ilustrativa da notícia Pará e União se juntam para combater consequências da seca camera Governador Helder e os ministros Jader Filho e Waldez Góes anunciam ajuda às famílias que enfrentam a seca no oeste do Pará. | Marco Santos/Agência Pará

O governador Helder Barbalho e os ministros das Cidades, Jader Filho, e o da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciaram nesta quarta-feira (15), um pacote de medidas para combater os efeitos da forte estiagem que castiga a região oeste do Pará. O anúncio foi feito após visita técnica realizada na comunidade ribeirinha de Igarapé da Praia, no interior de Santarém, município localizado na região oeste do Estado.

Entre as ações anunciadas estão a continuidade da distribuição de cestas básicas e água, pagamento de auxílio aos pescadores, fornecimento de combustível nas comunidades e implantação do sistema simplificado de abastecimento de água comunitário. O governador Helder Barbalho informou que o Estado já distribuiu 10.592 cestas básicas a famílias da região.

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“É fundamental que possamos dialogar com as comunidades que estão sendo atingidas, com as estiagens e com as secas na Amazônia. Neste momento trabalhamos de forma emergencial para diminuir o sofrimento das pessoas e poder fazer chegar benefícios que possam auxiliar atravessar esta dificuldade, mas por outro lado também consolidar ações que possam ser estruturantes, que possam ser definitivas, principalmente no que diz respeito ao acesso à água”, explicou Helder Barbalho.

“Neste momento o Pará tem 21 cidades que estão em estado de emergência. O governo do Estado tem assistido com cestas de alimento e água e solicitou o apoio do Governo Federal para que, junto com os municípios, nós possamos unir esforços no enfrentamento a este momento de dificuldade por conta das urgências climáticas que tem afetado milhares de pessoas no estado do Pará e muitos dos povos amazônicos”, ponderou

INTEGRAÇÃO

Já o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, afirmou que o Governo Federal está atuando de forma integrada para auxiliar os Estados da Região Norte do país. “Nossa vinda ao local é para que possamos conhecer e entender a realidade do que está acontecendo aqui no oeste do Pará e, obviamente, com nossa presença aqui ser solidários a essas famílias que estão sofrendo essa seca”, adiantou o ministro.

“A partir da orientação do presidente Lula, já foram liberados recursos empenhados de R$ 17,7 milhões para 13 municípios aqui da região. Nos próximos dias vamos trabalhar para que, na próxima, mais quatro municípios sejam atendidos e investimentos ampliados na ordem de R$ 4,4 milhões de reais, para poder atender essas famílias que estão sofrendo toda essa realidade”, informou Jader Filho.

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Anderson Souza da Silva, morador da comunidade Igarapé da Praia, relata as dificuldades vivenciadas. “Tá muito difícil, muito difícil. Sem água, sem água encanada, sem água pra beber. Água que tem um pouquinho é que dá pra lavar uma roupa, lavar as coisas,’tomar um banho, mas é aquela água que não é de qualidade, né? Essa comitiva que o governador trouxe a gente entende como que uma ajuda que vai vir”; comemorou.

João Pedro, morador da comunidade Pixuna do Tapará, também relatou que a falta d’água é o maior desafio. “A gente está passando bastante dificuldade com a questão da água, a questão da pesca, o plantio. Então está bastante dificultoso pra gente, para as comunidades, não só para a minha comunidade, mas também para as outras comunidades vizinhas”, disse.

REUNIÃO

Após a visita técnica, o governador e os ministros estiveram reunidos na Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES) com prefeitos e lideranças da região. No local, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, classificou a estiagem como devastadora com impactos diretos nos abastecimento de água, alimentos, produção, saúde pública e transporte.

“Nós homologamos quase de forma sumária a decretação por parte do Estado e das prefeituras da situação de emergência. Já são 21 municípios aqui do Baixo Amazonas reconhecidos pelo governo federal. Isso permite que, não só o Ministério da Integração em relação à defesa civil com ajuda humanitária, já que temos aí previsto quase 25 milhões de reais até a liberada para esses municípios, mas também o Ministério da Saúde a atuar e o Ministério da Pesca”; informou.

“Com a nova medida provisória que o presidente Lula baixou viabilizou o auxílio emergencial para aos pescadores, além do seguro-defeso, o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Social, estão o orientados a atuarem para amenizar esse sofrimento. São 120 municípios na Amazônia vivendo este ágio. E isso ainda vai ampliar”, lamentou o ministro.

“Só essa semana já é a terceira agenda do governador na cidade. A gente só agradece, a gente sabe que em momentos como esse, o desastre da natureza, as coisas surgem de repente, as dificuldades A nossa capacidade de resposta é limitada. É o momento, realmente, de a gente unir todos. E graças a Deus, isso nós temos nesta ação articulada para garantir a assistência que a nossa população”, disse o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar.

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