Além da cidade conviver com problemas comuns de qualquer grande polo urbano, Belém sofre também com uma verdadeira crise sanitária, que diz respeito à coleta de lixo e destinação dos resíduos sólidos da capital paraense.
Uma cena constrangedora, registrada nesta quinta-feira (16), chamou a atenção de uma moradora no bairro do Umarizal, localizado no centro de Belém. A moradora mostrou o acúmulo de lixo, incluindo caixas, copos descartáveis, sacolas de plástico, entre outros, na calçada da Praça Brasil.
O DOL entrou em contato com a Coordenadoria de Comunicação Social de Belém (Comus) e aguardamos uma resposta acerca do lixo na Praça Brasil, assim como, sobre as políticas que estão sendo feitas para que esse recolhimento e descarte dos resíduos sejam feitos de forma correta.
Reunião no TCMPA
Na última terça-feira (14), o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCMPA) convocou uma reunião com representantes da Secretaria de Saneamento de Belém e das três empresas que trabalham no recolhimento e destinação de resíduos sólidos na capital, Guamá Ambiental, BA Ambiental e Terraplena.
Os participantes discutiram os fatores que estão impedindo a regularidade nos serviços de coleta de lixo domiciliar e de entulhos em Belém e áreas distritais. Entre os pontos expostos na mesa técnica, a questão financeira foi destacada pelas partes como o principal obstáculo atual para que a população tenha um serviço regular e com qualidade.
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O que as empresas dizem
As empresas informaram que as pendências financeiras existentes entre elas e a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) são o principal fator para o impasse. Já a Sesan informou que a queda de arrecadação de receita por parte da Prefeitura de Belém provocou os atrasos nos pagamentos, o que impacta a continuidade e qualidade do serviço e gerou uma readequação na execução nos últimos meses.
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