Tortura! Quem já teve alguma queimadura, sabe o quão prejudicial para saúde e qualidade de vida elas podem ser. Além de causar fortes dores, muitas vezes insuportáveis, os ferimentos colocam a vítima em uma situação complicada, já que são um "terreno fértil" para microrganismos gerarem grandes infecções de pele. Quando as queimaduras são criminosas , a situação é ainda pior. 

Uma professora foi atacada com óleo de cozinha na última sexta-feira (24), enquanto saia da escola em que trabalha no município de Prainha, localizada na Região do Baixo Tocantins. A vítima não foi identificada. 

Testemunhas que estavam no local relataram que outra mulher, também não identificada, se aproximou e jogou óleo quente na professora. Durante algum tempo, as pessoas não haviam percebido do que se tratava, apenas se deram conta da situação após a vítima gritar de dor. A agressora fugiu do local logo em seguida. 

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60% do corpo queimado

Em estado de choque e com 60% do corpo coberto por queimaduras de 1º e 2º grau, a moça foi levada ao hospital de Prainha, porém, precisou ser transferida para Porto de Moz, cidade próxima que conta com uma ala em seu hospital municipal específica para queimados.

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Estado de saúde

O hospital se posicionou sobre o caso, informando que a vítima ficará internada por tempo indeterminado e usa antibióticos para evitar infecções. Ainda de acordo com a equipe do hospital, a moça sofreu queimaduras no rosto, colo, abdômen, costas, nos braços e nas pernas. Ela está respondendo bem aos medicamentos. As informações foram divulgadas pelo portal Confirma Notícia e confirmadas pelo DOL.

Investigações

Até o momento, não há informações sobre a suspeita do crime. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar uma eventual tentativa de homicídio qualificado, que corre em segredo de justiça e será finalizado nos próximos dias.

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