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COVID-19

Pesquisa mostra que maioria dos paraenses confia nas vacinas

Os dados da pesquisa buscam responder por que parte da população não completou o esquema vacinal contra a Covid-19

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Imagem ilustrativa da notícia Pesquisa mostra que maioria dos paraenses confia nas vacinas camera Paulo Pinto/Agência Brasil/Arquivo

Uma pesquisa inédita, realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), em parceria com indústria farmacêutica Pfizer Brasil, mostrou que a população do Pará que não completou o esquema vacinal contra a Covid-19, ainda assim entende a importância da vacinação contra a doença no público adulto. Já em relação à aplicação do imunizante nas crianças, essa taxa é menor.

Dos 1.840 brasileiros da amostra nacional, de 18 a 59 anos, 86% acreditam que as vacinas contra a doença são importantes para proteger os adultos. Desses, 51% dos entrevistados no Pará consideram muito importante a vacinação nos adultos, enquanto 35% consideram importante, 7% pouco importante, 6% nada importante.

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Já entre 82% das pessoas que acreditam na importância das vacinas para proteger as crianças, 47% dos paraenses consideram muito importante, 36% importante, 7% pouco importante e 8% nada importante.

Os dados da pesquisa buscam responder por que parte da população não completou o esquema vacinal contra a Covid-19. Ou seja, recebeu três ou menos doses indicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e adotadas pelo Ministério da Saúde, durante a pandemia. Ainda assim, quase metade da população (48%) tem medo da Covid-19 continuar.

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De acordo com a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro, para engajar a população e propagar o aumento da imunização é necessário que a informação seja clara. “A gente precisa do engajamento total da população. Na verdade, as coberturas vacinais têm que estar em taxas elevadas e a gente só vai conseguir isso se todos se vacinarem. E aí, a importância de passar essa informação de maneira que a população entenda, assim como as formas de abordagem passam a ser importantes, mais fáceis e não de maneira massacrante”.

CALENDÁRIO

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alexandre Naime Barbosa, integrante do Comitê de Monitoramento da Covid-19, afirmou sobre a possibilidade que em 2024 a Campanha de Vacinação contra a Gripe passará a se chamar Campanha contra Vírus Respiratórios, prevista para iniciar em meados de março a abril. O objetivo é que a vacina contra a Covid-19 passe a integrar anualmente o Programa Nacional de Imunizações, assim como já acontece com a gripe Influenza, excluindo a necessidade de aplicação de doses de reforço.

Diante das condições climáticas diferentes a cada região do Brasil, as datas das campanhas também devem ser específicas para o período de maior transmissão, como é o caso da região amazônica, por exemplo.

“Nós temos um território em torno de 20% a 25% que está no hemisfério norte, mas temos condições climáticas distintas. Não que em Belém faça frio no inverno, mas chove muito e nesse período as pessoas tendem a ficar mais reclusas em ambientes mais fechados, com menos circulação de ar. A sazonalidade respiratória é diferente no território amazônico, vamos dizer assim, onde inclui Roraima, Amapá, Amazonas, Pará e Rondônia, o padrão de transmissão da Influenza é diferente quando comparado com o restante do Brasil. Com os padrões de transmissão da Sars-Cov2 também estão cada vez mais parecidos com o da Influenza, provavelmente vai acontecer também”, disse em relação a ajustar a campanha nacional conforme o período de maior transmissão de cada região brasileira.

RAIO X DO PARÁ

  • 86% dos entrevistados ouvidos pelo Ipec dizem que os imunizantes são importantes (ou muito importantes) para proteger os adultos.
  • 83% têm essa mesma percepção em relação às crianças.
  • As vacinas para a prevenção de complicações ligadas à infecção pelo SARS-CoV-2 também são percebidas como seguras, tanto para os maiores de 18 anos (77% dos entrevistados) quanto para a população pediátrica (74%).
  • Apenas 8% dos respondentes da pesquisa afirmam não confiar nas vacinas contra a Covid-19.
  • Grande parte da população entrevistada (53%) tem consciência de que, por não ter completado o esquema vacinal no período adequado, não ficou totalmente protegida contra a doença: 40% desses entrevistados alegam que não conseguiram tomar todas as doses e 13% dizem que, como a emergência de saúde acabou, deixaram de se preocupar com esse assunto.
  • Um eventual “retorno da pandemia ou aumento de casos” seria a principal motivação que levaria à atualização do cartão vacinal (21%), assim como ter “tempo disponível” (17%) ou uma situação de “obrigatoriedade” (8%).
  • Do total da amostra, 22% dizem que “nada” faria com que retomassem a vacinação contra a Covid-19.
  • Por outro lado, 71% dos entrevistados concordam que, se uma nova onda de Covid-19 surgir, irão se vacinar imediatamente.
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