De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), em decorrência das mudanças climáticas em conjunto à ocorrência do fenômeno natural El Niño, caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico na sua porção equatorial, 2024 deve ser ainda mais quente que o ano passado.
Inclusive, a onda de calor que atingiu partes do Brasil em 2023, teve influência do fenômeno El Niño. No entanto, o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet/PA), José Raimundo Abreu, explica que embora o fenômeno provoque a redução das chuvas na região Norte do país, como ocorreu em 2023, principalmente na capital paraense e na região metropolitana, que culminou também no aumento da temperatura em meados de agosto a outubro, o pior já passou.
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Portanto, o período do inverno amazônico, que geralmente ocorre de dezembro a maio na região, não deve ser impactado. “O pior já passou, não vai ter seca mais na região, pode haver uma pequena redução das chuvas, mas quem vai reger é o Oceano Atlântico e não vai causar impacto no Pará e Região Metropolitana de Belém, nem no nosso inverno amazônico. Ou seja, não teremos prejuízos ao agricultor e população em geral”, ressalta.
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“Essa semana vamos ter chuva. Podemos ter alguns dias sem chuvas em janeiro, sim. Mas já chegamos a 40 milímetros, a previsão para este mês é de 330 milímetros de chuva”, diz.
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