Seja em dias ensolarados ou chuvosos na capital paraense, os usuários de transporte público enfrentam dificuldades constantemente relacionadas à mobilidade urbana da cidade. Um desses problemas é a falta de abrigos de proteção adequados nas paradas de ônibus. O DIÁRIO percorreu vias de Belém registrando as condições das estruturas e ouvindo as reclamações da população.
Ao longo da avenida Almirante Barroso, onde o fluxo de veículos e pedestres é intenso durante todo o dia, a situação é bastante complicada. No ponto localizado entre as passagens Gama Malcher e Major Eliezer Levy (sentido São Brás–Entroncamento), a estrutura está em péssimas condições. Parte do abrigo está com a cobertura toda enferrujada e com vários buracos.
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Com medo, alguns usuários evitam ficar embaixo esperando pelos ônibus. “Essa situação péssima das paradas está demais, e não é de agora. Todo mundo fica pegando sol e chuva direto porque não tem onde se esconder. Aqui ainda tem essa estrutura, mas tem lugares que nem isso tem”, reclama a dona de casa, Lene Furtado, 49.
Ainda no mesmo trecho da avenida (sentido Entroncamento-Centro), a situação de descaso com as estruturas chama a atenção. A parada também perdeu parte da sua cobertura. Mais à frente, próximo à Secretaria de Estado de Transporte, o que restou foi praticamente a estrutura principal tomada pela ferrugem e sujeira que se acumularam ao longo do tempo.
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Ainda na avenida Almirante Barroso, no cruzamento com a avenida Júlio César, a parada instalada parece não receber nenhum tipo de revitalização há anos. A falta de cobertura também é um problema da estrutura que recebe um grande fluxo de pessoas. O mesmo problema foi registrado no abrigo localizado entre as travessas Mauriti e Barão do Triunfo, no bairro do Marco.
Em São Brás, as cenas se repetem e a população também reclama das péssimas condições dos abrigos. “Já tem uns cinco anos que a cobertura daqui caiu e nunca foi feito nada. Quando chove é uma loucura, as pessoas correm para se abrigar e quando chegam aqui não tem cobertura nenhuma. Nossa cidade está largada às traças”, disse um vendedor ambulante que preferiu não se identificar.
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