As festas de fim de ano são uma das épocas perfeitas para rever os amigos e parentes e fazer aquela confraternização especial. Mas, ao mesmo tempo, é o período onde mais se registra a propagação de doenças virais, em especial aquelas que manifestam sintomas gripais.
É o que aponta os dados mais recentes da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa). De acordo com o órgão, 122 casos de Covid-19 foram confirmados no Pará nos nove primeiros dias de 2024. Destes, nove óbitos foram registrados.
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O aparente novo surto da doença tem virado assunto nas redes sociais. Usuários do X (antigo Twitter) comentam que alguns ambientes de trabalho tem registrado baixas na equipe de profissionais que foram acometidos pela doença.
"Pessoal não ta levando a sério, mas os casos de Covid em Belém estão aumentando e vários pacientes estão internados com necessidade de isolamento. Aqui no hospital já estamos retornando alguns protocolos da Covid, até porque muitos funcionários também estão positivando", escreveu o enfermeiro Junior Corrêa. "Estamos trabalhando com equipe reduzida essa primeira semana. Devido ao aumento de casos de COVID em Belém, metade a equipe está doente", informou o perfil de uma editora.
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Em outras publicações, internautas procuram saber detalhes sobre o funcionamento de postos de vacinação e testagem para a Covid-19 na capital paraense. "Gente, tá rolando algum mutirão de vacina de Covid em Belém? Pelo amor de Deus, onde. Eu quero uma dose de reforço. Me recuso a arriar", disse o influenciador Marcos Rossas.
NOVAS ESTRATÉGIAS PARA VACINAÇÃO
Nesta semana, com a distribuição de novas doses e a retomada da vacinação, Belém e outras cidades paraenses passaram a adotar novas estratégias para aplicar os imunizantes na maior quantidade de pessoas possível, assim como evitar a aglomeração nos postos de vacinação.
As novas estratégias foram recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde (MS), que estabeleceram grupos prioritários que devem receber o imunizante.
Para definir esses grupos prioritários, o Ministério da Saúde considerou as recomendações do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da Organização Mundial de Saúde (SAGE/OMS), que estabeleceu como prioridade pessoas com maior vulnerabilidade ou condição que aumenta o risco para as formas mais graves da doença.
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