O Pará é o segundo estado brasileiro com o maior número de Unidades de Conservação (UCs). São mais de 42 milhões de hectares de áreas protegidas e a metade (o equivalente a 18 milhões) estão sob a responsabilidade do Estado. Esses territórios formam um grande cinturão verde, essencial para a manutenção da fauna e da flora amazônica.
Em alguns casos, as UCs contribuem para a manutenção dos modos de vida de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas que dependem diretamente dos recursos naturais para sua subsistência e cultura. Tudo isso garante uma posição de destaque ao Pará, na defesa do meio ambiente e na promoção do desenvolvimento sustentável.
Atualmente, são 28 áreas protegidas estaduais, gerenciadas pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio). Elas estão classificadas em duas categorias: Proteção Integral e Uso Sustentável. São parques, estações ecológicas, refúgios de vida silvestre, reservas de desenvolvimento sustentável, áreas de proteção ambiental, entre outros.
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As de Proteção Integral, pretendem preservar a natureza, permitindo apenas a realização de pesquisas científicas e atividades de educação ambiental. Já as de Uso Sustentável, buscam conciliar a conservação ambiental com o uso consciente dos recursos naturais, permitindo atividades como a colheita de produtos florestais e o turismo ecológico.
DESTAQUE
As áreas protegidas do Pará também são conhecidas por suas belezas naturais, atraindo turistas de diversas partes do mundo. Florestas exuberantes, rios de águas cristalinas, cachoeiras imponentes e uma fauna diversificada são algumas das atrações que encantam os visitantes. O turismo ecológico, realizado de forma consciente e sustentável, contribui para a economia local e para a valorização desses ambientes únicos.
O Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna”, em Belém, é um desses locais. Apenas em 2023, mais de 430 mil pessoas passaram pela UC, situada no coração da capital paraense. O local é uma autêntica representação do bioma amazônico e atrai diariamente milhares de pessoas em busca de conhecimento, prática de atividades físicas, lazer e um contato maior com a natureza.
O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, ressaltou que é fundamental preservar e ampliar as áreas protegidas do Pará, assim como fortalecer a gestão e fiscalização desses territórios.
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“A conservação da biodiversidade amazônica, a proteção dos povos tradicionais e o desenvolvimento sustentável estão intrinsecamente ligados e são desafios que devem ser enfrentados de forma conjunta”, frisou.
Nilson Pinto disse, ainda, que o estado do Pará tem demonstrado seu compromisso com a preservação ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais. “A expansão das áreas protegidas e o fortalecimento das políticas públicas nessa área são fundamentais para garantir um futuro melhor não apenas para as gerações presentes, mas também para as futuras, que poderão desfrutar da riqueza e da beleza dessa região amazônica”, concluiu o dirigente.
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