O problema do lixo em Belém tem sido uma novela que as vezes parece não fim, entre reclamações sobre a coleta e prolongamento de prazos para a atividade de aterros santiários. Entretanto, a capital paraense começa agora uma nova fase para tentar resolver a questão.
A partir desta segunda-feira (19), a Ciclus Amazônia inicia oficialmente suas operações em Belém, contratando 2,3 mil trabalhadores como parte do acordo assinado com a Prefeitura para implementar um sistema de gerenciamento de resíduos sólidos na capital paraense. O compromisso foi formalizado durante a visita do prefeito Edmilson Rodrigues e uma comitiva de vereadores às instalações da empresa no Rio de Janeiro, na última sexta-feira, 16.
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Como parte do contrato proposto pela prefeitura, a empresa concordou em absorver a mão de obra dos prestadores de serviços atuais, garantindo a continuidade do emprego e oferecendo treinamento para se adaptarem aos novos modelos e equipamentos. O prazo para o início das operações é de 90 dias.
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A Ciclus Amazônia venceu a licitação para estabelecer uma Parceria Público-Privada (PPP) para administrar o sistema de coleta e tratamento de resíduos sólidos em Belém pelos próximos 30 anos, com um investimento de mais de R$ 700 milhões. O contrato inclui a ampliação da varrição das ruas, a coleta de resíduos e a criação de ecopontos para recolher materiais recicláveis, bem como o fechamento e recuperação ambiental do aterro sanitário do Aurá e a construção de um novo centro de tratamento de resíduos. A empresa também planeja integrar 12 novas cooperativas de catadores e criar mais de três mil empregos diretos.
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