A propaganda no Brasil começa em 1808 com a criação do jornal Gazeta do Rio de Janeiro. Nele foi publicado o primeiro anúncio que se tem notícia. Tratava-se da venda de um bem imóvel. Com o passar dos anos, os meios de comunicação evoluíram com a criação do rádio e, posteriormente, da TV, que iniciou com a Tupi, nos anos 50.
Os meios de comunicação de massa tiveram grande relevância no processo de propagação da sociedade de consumo, influenciando a população a comprar produtos e serviços, assim como no aspecto político tiveram impacto na política. Novos comportamentos foram incorporados pelos brasileiros relacionados ao que se anunciava nos "comerciais".
Em Belém, como em outras cidades ao redor do mundo, o grande momento da publicidade e dos comerciais de TV ocorreu durante o auge da televisão como meio de comunicação dominante, especialmente nas décadas de 1970, 1980 e 1990. Em grande parte desse período, a televisão ainda era a principal forma de entretenimento e de informação para a maioria das famílias, e os comerciais desempenhavam um papel crucial na promoção de produtos e marcas.
Certamente, os jingles [mensagens musicais publicitárias elaboradas com um refrão simples e de curta duração, a fim de ser lembrado com facilidade], como o do Natal da Yamada, das ofertas da Belém Importados, do Colégio Cearense, os históricos comerciais Big Ben, Sabão Regência, Líder, dentre outros, são lembrados com grande nostalgia por quem viveu aquela época.
Nomes conhecidos da publicidade de TV e rádio se destacaram na cena comercial da cidade, como é o caso de Edilson Moreno, Ivo Amaral, Nilson Chaves, além de diversas agências de publicidade que até hoje estão em atividade.
Confira alguns jingles que fizeram história na TV paraense:
"241 3000, BI BI"
"Olha lá no céu, é papai noel"
"Quero te ver Big Ben, quero te em Belém"
"Armarinho Janaína! O natal é paz!"
"No Cearense, nascem as verdadeiras feras do vestibular..."
Teve até a Adriana Esteves
A ótica da família paraense
E você, tem algum jingle especial que te faz lembrar algum momento marcante?
Por: Lucas Contente.
“Muanense de sangue marajoara e alma paraense! Contente é formado em Comunicação Social - Jornalismo pela Faculdade Estácio Fap e Repórter do DOL desde 2021. Apaixonado por esportes, do skate ao futebol, não dispensa de jeito algum um açaí com peixe frito e um belo banho de rio.”
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