plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 24°
cotação atual R$


home
ALERTA!

Fone de ouvido pode causar perda de foco nas tarefas diárias

Quando o uso desse dispositivo é prolongado, a perda de foco pode se tornar crônica, dizem especialistas.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Fone de ouvido pode causar perda de foco nas tarefas diárias camera Jovem jogando videogame e usando fone de ouvido | ( Divulgação )

Apesar de entreter e tornar as atividades diárias mais agradáveis, o uso do fone de ouvido em um volume acima do permitido, pode não só alterar a noção de tempo e espaço, mas também prejudicar a concentração na vida acadêmica, profissional e pessoal.

“O cérebro se concentra melhor nas atividades neuronais específicas quando não existem outros estímulos competitivos”, explica o otorrinolaringologista Paulo Fontelles.

“As lesões iniciais causadas pelo uso indevido do fone podem trazer lesões temporárias se tornarem permanentes. O que pode comprometer e limitar o desempenho em várias atividades humanas: estudos, trabalho, sociais”, continua.

Quer mais notícias sobre saúde? Acesse o nosso canal no WhatsApp!

Quando esse volume está alto, o cérebro entende como “natural” e automaticamente se ajusta a essa nova condição. O cérebro se adapta e passamos a não perceber que o som está cada vez mais acima do recomendado. Porém, o ouvido, que é apenas um canal transmissor, não tem a mesma facilidade de se adaptar como o cérebro e sofre com o impacto, o que pode desencadear uma lesão mais grave.

“O uso de fones de ouvido em uma sociedade muito barulhenta potencializam as chances de surgimentos de transtornos do ouvido. O hábito de deitar ouvindo fones de ouvido é um risco muito grande, pois adormecendo com esse estímulo auditivo prolongado é um perigo iminente”, alerta o otorrino.

Quando o uso desse dispositivo é prolongado e diário, a perda de foco pode se tornar mais crônica, e a distração passa a afetar as realizações de tarefas do dia-a-dia.

NOTÍCIAS RELACIONADAS:

Paulo Fontelles alerta que ao primeiro sinal de um zumbido, o usuário deve procurar um médico especialista. De acordo com ele, o barulho estranho na audição pode prejudicar a qualidade de vida das pessoas, além de provocar irritabilidade, alteração emocional, insônia, falta de concentração, desestabilização do convívio social, agitação, taquicardia e ansiedade.

Usuários devem ficar atentos aos sinais que podem indicar perda auditiva, como ouvir zumbidos, sentir frequentemente tontura, dificuldade de compreender palavras, especialmente na presença de ruídos e dificuldade de concentração

ONDE PROCURAR AJUDA

O Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS-UFPA/EBSERH) atende pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e é referência paraense na análise e no tratamento de distúrbios da audição.

Os serviços dos hospitais que compõem o Complexo Hospitalar da UFPA/Ebserh são prestados gratuitamente à população do Pará através do Sistema Único de Saúde (100% SUS). Por terem o perfil de média e alta complexidade, o Bettina Ferro e o Barros Barreto não são hospitais de portas abertas, isto é, os pacientes são referenciados pela atenção primária.

Para ter acesso aos serviços, a população deve, primeiramente, procurar uma das portas de entrada do SUS – Unidade Básica de Saúde que são: ou Posto de Saúde, ou as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), ou os Prontos Socorros. Feita a avaliação inicial e descoberta a necessidade de atendimento especializado, a Secretaria Municipal de Saúde (SESMA) através do Departamento de Regulação (DERE) emite o encaminhamento para que o paciente venha receber atendimento em um dos hospitais do Complexo em casos de sintomas das doenças que fazem parte do perfil de atendimento dos Hospitais.

A única exceção é para o atendimento de urgência em meningite, que o HU Barros Barreto possui atendimento direto.

Repórter: Brenda Hayashi

"Paraense e formada em Comunicação Social (Jornalismo), Brenda Hayashi é uma pessoa antiquaria colecionadora de discos de vinil, apaixonada por antiguidade e apreciadora de músicas das décadas de 60, 70, 80 e 90. Repórter do DOL desde janeiro de 2022, ela gosta de escrever sobre assuntos relacionados à moda, entretenimento e cultura".

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Pará

    Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

    Últimas Notícias