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RISCO DE EXTINÇÃO

Machucado, filhote de peixe-boi é resgatado de avião no Pará

Filhote da espécie peixe-boi-da-Amazônia, que está ameaçada de extinção, foi encontrado em Porto de Moz, no oeste do Pará, e trazido para Belém para tratamento veterinário.

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Imagem ilustrativa da notícia Machucado, filhote de peixe-boi é resgatado de avião no Pará camera Filhote de peixe-boi foi trazido para Belém em aeronave do Graesp | Wellyngton Coelho/Agência Pará

O peixe-boi-da-Amazônia é uma das espécies em risco iminente de extinção na natureza. Por conta da caça e dos acidentes ocorridos entre embarcações e indivíduos desta espécie, a luta pela conservação dos peixes-bois se tornou uma tarefa bastante desafiadora para os ambientalistas e entidades ligadas à preservação da fauna e flora amazônica.

É por esta razão que, nesta terça-feira (12), um filhote de peixe-boi-da-Amazônia foi resgatado de avião pelo Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará (Graesp). O animal foi encontrado bastante machucado e debilitado no município de Porto de Moz, no oeste do estado, no dia 4 de março e foi trazido para Belém para receber tratamento veterinário adequado.

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Um pescador de Porto de Moz foi o responsável por encontrar o animal. Ele percebeu que o animal não estava em condições normais, prestou os primeiros cuidados e entrou em contato com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para relatar o achado.

Os biólogos do ICMBio constataram que o filhote de peixe-boi estava bastante debilitado por conta de exposição excessiva ao sol e apresentava uma das nadadeiras amputadas, o que prejudicava sua mobilidade.

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O filhote de peixe-boi passará por reabilitação no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Pará (UFPA), que terá a parceria do Instituto Bicho D’água e da Superintendência do Ibama no Pará para prestar os cuidados ao animal.

RESGATE AÉREO

O transporte no modal aéreo é o mais recomendado nesse tipo de demanda, por oferecer maior segurança aos animais, em menor tempo. A viagem aérea durou 1h30, por via terrestre convencional o traslado poderia durar mais de 20 horas e de embarcação um dia e meio.

"Esse é mais um transporte realizado pelo Grupamento que visa não somente as ações policiais, mas que atua em ações sociais, de saúde e de preservação da nossa fauna, como nessa atividade que garante a sustentação de uma espécie tão ameaçada na nossa região”, observou o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Ualame Machado.

Ele destaca ainda que o Graesp contribui também à preservação do meio ambiente. "Seria mais difícil fazer esse translado por meio meio fluvial e rodoviário. Há casos inclusive em que isso é inviável. Então, a única forma de fazer esse transporte preservando a vida do animal, seria da forma aérea, o Graesp garante mais esse apoio em prol do meio ambiente e fortalece sua atuação em todo o Estado do Pará", garantiu o titular da Segup, Ualame Machado.

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