Como parte das preparações de Belém para receber a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), o Projeto de Restauro do Solar Barão de Guajará, um dos marcos mais emblemáticos do centro histórico da cidade, foi lançado hoje em evento com a presença de Úrsula Vidal, Secretária de Cultura do Estado do Pará, Alex Carvalho, presidente da FIEPA, Anaíza Vergolino, presidente do IHGP, e Ethel Valentina Soares, Coordenadora Geral do Projeto.
O projeto de está prestes a dar a largada em sua revitalização a partir de recursos que serão captados pela Lei Rouanet, impulsionado por uma parceria histórica com a Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) e com a Secretaria de Cultura do Estado do Pará (SECULT-PA).
Construído no início do século XIX, o Solar Barão de Guajará testemunhou várias fases da história de Belém, desde sua construção até os dias atuais. Originalmente pertencente à nobreza do Império, o Solar foi doado pela Prefeitura de Belém ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), onde funciona atualmente.
Hoje está deteriorado pelo tempo, situação que torna este um projeto importantíssimo de preservação. O resgate à memória é parte imprescindível da trajetória de nossa cidade. Mais do que uma estrutura física, o edifício é um lugar de memória que captura a essência da cidade ao longo dos séculos, um tesouro vivo de nossa história. O projeto tem total sintonia e respeito com a história, memória e patrimônio, e é um marco crucial na preservação do patrimônio cultural do Pará, que promete trazer nova vida a este edifício.
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Todos os envolvidos neste projeto estão ansiosos para ver o Solar Barão de Guajará revitalizado, pronto para continuar sua jornada como um símbolo duradouro da história e da identidade de Belém.
O processo de captação pela Lei Rouanet:
A Lei Federal de Incentivo à Cultura funciona a partir de renúncia fiscal de empresas e pessoas físicas que destinam parte de seus impostos para o fomento da cultura. As empresas que alocam recursos em projetos dentro da Lei recebem um abatimento de até 4% da arrecadação do imposto de renda, sendo abatido 100% do valor alocado, desde que não ultrapasse o limite de 4%.
É importante ressaltar que os recursos não saem diretamente dos cofres públicos, por isso, o Solar Barão de Guajará está com seu projeto de restauro em fase de captação de recursos e convida empresas para que se integrem a este projeto de restauração e resgate de uma parte tão central para o centro histórico de Belém. Para mais informações sobre esta parceria e o projeto de restauração do Solar Barão de Guajará, entre em contato pelo endereço:
Solar Barão de Guajará - Instituto Histórico e Geográfico do Pará
Rua D'Aveiro, Praça Dom Pedro II, 62 - Cidade Velha, Belém - PA
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