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FIM DE INVASÕES

PF destrói ponte de acesso ilegal a Terra Indígena Apyterewa

Foram feitas duas explosões para a destruição da ponte, em operação conjunta com a Força Nacional e Funai

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Imagem ilustrativa da notícia PF destrói ponte de acesso ilegal a Terra Indígena Apyterewa camera Estrutura tinha 61 metros de comprimento e 4,6 metros de largura, sustentada por oito pilares de concreto. | Reprodução/PF

Como parte de operação de Desintrusão das Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá, a Polícia Federal, com apoio da Força Nacional e da Funai, destruiu uma ponte usada por invasores da TI Apyterewa, em São Félix do XIngu.

A operação de detonação foi realizada em duas partes, na quinta-feira (25) e sexta-feira (26). Foram duas explosões controladas, uma em cada dia.

A operação obedece decisão do Supremo Tribunal Federal. Durante o segundo semestre de 2023, foram retirados gados, inutilizadas estruturas de fazenda e destruídas pistas de pouso.

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A estrutura tinha 61 metros de comprimento e 4,6 metros de largura, sustentada por oito pilares de concreto. A ponte, na região do Paredão, é conhecida como Bucha do Natanael e servia como principal acesso à Terra Indígena.

De acordo com o Centro de Monitoramento Remoto da Funai, a região da TI Apyterewa foi a área de floresta amazônica mais desmatada entre os anos de 2019 e 2022. As disputas territoriais remontam à década de 1980, quando os primeiros invasores da terra indígena se instalaram na região.

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O povo Parakanã, que ocupa 22 aldeias pela Terra Indígena, convivia com o barulho das serras, com rejeitos de mineração no Rio Xingu e com circulação de caminhões transportando toras de madeira, além da exploração de gado, tudo feito de maneira ilegal.

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