Uma equipe com cinco especialistas do Grupamento de Busca e Salvamento, do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA), viajou, por designação do governo do Estado, no início da tarde desta sexta-feira (3), para levar ajuda civil-militar à população do Rio Grande do Sul, afetada, desde a última segunda (29), por chuvas extremas e enchentes.
O governador Helder Barbalho participou, na sede da corporação, da apresentação da comitiva, que viajou no início desta tarde rumo à cidade de Porto Alegre. “É o momento de todos os brasileiros darem as mãos e colaborar com o Rio Grande do Sul, que vive o maior desastre ambiental da sua história. Todos nós devemos ter solidariedade, empatia e colaborar com os irmãos brasileiros que vivem esta tragédia. Nossa tropa especializada está indo somar nas ações de resgate para salvar vidas, que é o foco deste momento”, ressalta Helder Barbalho.
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O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Pará, Jayme Benjó, explica que essa é somente a primeira equipe enviada e outros profissionais podem ser deslocados nos próximos dias. A atuação integrada é dialogada junto ao Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom) e ao gabinete de crise no Rio Grande do Sul.
“Nossa equipe está sendo encaminhada para que possamos ajudar, neste primeiro momento, com atuação em embarcações e aeronaves, porque ainda chove muito no Rio Grande do Sul. Os militares possuem cursos específicos voltados para a resposta a desastres, especialmente de enchentes e inundações. Eles atuam no nosso estado e estão prontos para prestar serviço em todo o Brasil”, destaca o comandante-geral. Os cães treinados para resgate do Corpo de Bombeiros do Pará podem ser enviados ao sul, de acordo com a demanda do Estado.
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A equipe, que é composta pelo major Aluiz Rodrigues, sargentos Nelson Monteiro, Shanto Brito, Gabriel Oliveira e cabo Edson Barbosa, tem cursos em salvamento terrestre, busca e resgate em estruturas colapsadas, resgate em corredeiras, curso em atendimento pré-hospitalar, cursos em áreas fins e já possui experiência em ocorrências dessa natureza.
“O nosso grupamento vai representando o Estado para realizar buscas em áreas isoladas, porque as chuvas continuam torrenciais no Rio Grande do Sul. Apesar de ser uma geografia diferente, já participaram de formações fora do Estado e temos experiência em ‘águas rápidas’, que são condições que enfrentaremos nessa missão. Devemos ser deslocados para locais de maior gravidade, com a maior quantidade de pessoas desaparecidas e atuar no resgate daquelas que se encontram isoladas. Vamos prestar o nosso serviço com a maior eficiência e eficácia que podemos oferecer”, pontua Major Aluiz Rodrigues. O planejamento inicial é que a equipe atue na área por uma semana, prazo que pode ser estendido, após futura reavaliação do cenário.
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