As comemorações pelos 31 anos da maior área de preservação da capital paraense, o Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna”, ocorreram até este domingo (5). Nos últimos dias, o público participou das programações científicas, culturais e sociais, e pôde aprender um pouco mais sobre a importância dessa parte significativa do bioma amazônico dentro de Belém.
“O parque ambiental é considerado a unidade-símbolo da diversidade biológica presente na Região Amazônica. Desempenhando um papel crucial no abastecimento de água da Região Metropolitana de Belém. Cerca de 70% da água consumida tem como ponto de partida os lagos Bolonha e Água Preta. Além disso, foi escolhido pela população como a principal opção de programa de recreação e atividades saudáveis ao ar livre, aliando práticas de bem-estar e contato com a natureza”, ressaltou o Gerente do Parque do Utinga, Julio Meyer.
Ao longo dos dias foram realizadas apresentações de pesquisas científicas, uma exposição sobre as abelhas nativas do Brasil, visitas escolares com atividades teatrais na floresta, uma “passarinhada” para observação de aves, oficinas de fotografia para jovens, além de serviços de saúde que foram desde a triagem de enfermagem, vacinação e testes rápidos. Um dos pontos altos das atividades foi a caminhada que buscou proporcionar aos participantes uma experiência de conexão com a natureza.
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OPÇÕES
O local oferece uma variedade de atrativos naturais, como trilhas, lagos e uma rica biodiversidade aos seus visitantes.
Com o grande número de usuários, cerca de 550 mil por ano, o Parque Estadual do Utinga tem se tornado um importante impulsionador do turismo sustentável em Belém. Está entre as 10 unidades de conservação mais visitadas no Brasil.
A professora Sinaida Vasconcelos, conta que gostou muito da programação. “Eu vim para a caminhada, a programação está maravilhosa. Cheguei cedo, teve café da manhã, bolos e parabéns. “Hoje mais do que nunca a gente está vendo a terra se manifestando e dando sinais do quanto ela está sendo agredida e maltratada. Então, mais do que nunca é o momento pra gente estar pensando as nossas atitudes diante da natureza, da biodiversidade, e a gente tá na Amazônia. Programações como essas são muito importantes para a conscientização”, completou.
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Já a psicopedagoga Maria da Penha, diz que gosta muito de praticar atividades físicas no parque com as amigas. “Eu gosto muito do parque, sempre é bom fazer atividades físicas em boa companhia. Aqui é um pedacinho da Amazônia no centro da cidade. Temos muito a celebrar esses 31 anos do parque”, diz.
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