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CONSÓRCIO E FINANCIAMENTO

Empresas são investigadas por fraudes em Belém

As investigações da polícia apontaram que diversas vítimas foram enganadas por anúncios falsos de imóveis e veículos, que prometiam financiamentos para a compra desses bens.

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Imagem ilustrativa da notícia Empresas são investigadas por fraudes em Belém camera A operação buscou desarticular o esquema criminoso e coletar provas para chegar aos suspeitos. | Foto: Divulgação

O crime de estelionato se caracteriza quando se engana ou frauda alguém para obter alguma vantagem ilícita. No Brasil, a infração está prevista no artigo 171 do Código Penal.

A Polícia Civil do Pará desencadeou uma operação, nesta quarta-feira (22), para combater um esquema de estelionato que movimentou valores milionários em Belém. Sete mandados de busca e apreensão foram executados em empresas de consórcios e na residência dos sócios implicados. A ação foi coordenada pela Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE) e pela Delegacia Especializada em Investigação de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF).

As investigações apontaram que diversas vítimas foram enganadas por anúncios falsos de imóveis e veículos, que prometiam financiamentos para a compra desses bens. Os suspeitos utilizavam uma estratégia de alta rotatividade de vendedores, contratados por curtos períodos, para criar e gerenciar esses anúncios fraudulentos. As vítimas pagavam entradas de 30 a 100 mil reais, mas não recebiam os bens e descobriam posteriormente que os anúncios utilizavam propriedades de terceiros sem autorização.

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“O modus operandi do grupo incluía mudanças frequentes de endereço e substituição de funcionários para evitar a detecção e prolongar o esquema”, explicou o delegado-geral da PCPA, Walter Resende. A operação, iniciada nesta manhã, busca desmantelar essa rede criminosa e coletar evidências que contribuam para a investigação e a identificação de outros envolvidos.

“Com os materiais apreendidos durante os mandados de hoje, esperamos avançar significativamente nas investigações e na compreensão da extensão dos golpes aplicados para que possamos prender todos os envolvidos e estancar esse tipo de golpe”, avaliou o delegado Gustavo Amoglia, diretor da Delegacia Especializada em Investigação de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF).

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