Os órgãos de segurança do Estado seguem atuando em todos os municípios paraenses no combate a exploração ilegal de recursos naturais, com o objetivo de garantir a preservação do meio ambiente e coibir esses ilícitos.
Uma ação coordenada de autoridades estaduais resultou na descoberta de uma embarcação de madeira utilizada como draga e do barco de 16 metros de comprimento com capacidade de armazenamento para aproximadamente 20 toneladas
A Polícia Civil do Pará efetuou a apreensão de duas embarcações que eram utilizadas na retirada ilegal de seixo do leito do Rio Moju, sendo uma delas adaptada para funcionar como draga, nesta quarta-feira, 22, em Moju, nordeste paraense. A operação “Soledade”, deflagrada pela Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (DEMAPA) e pela Delegacia de Conflitos Agrários (DECA), resultou na descoberta da embarcação de madeira utilizada como draga e do barco de 16 metros de comprimento com capacidade de armazenamento para aproximadamente 20 toneladas.
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As embarcações foram encontradas às margens do Rio Moju, nas proximidades da comunidade Nossa Senhora das Graças. Os suspeitos tentaram fugir do local no momento em que avistaram a equipe policial, conforme detalha o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende. “Foi feito o acompanhamento tático assim que o piloto e o proprietário do barco tentaram empreender fuga. Em entrevista, eles admitiram que estavam aguardando a extração ilegal de seixo do rio. Toda a ação estava programada para acontecer no dia seguinte”, esclarece o delegado.
Após a realização da extração do seixo, o barco seria carregado com o mineral. O veículo marítimo e a draga foram apreendidos e encaminhados à cidade de Moju.
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“O proprietário das embarcações foi ouvido na delegacia e o inquérito policial foi instaurado para que as investigações prossigam, tendo como escopo a identificação e o indiciamento de outros suspeitos que atuam na operação das dragas responsáveis pela extração ilegal de seixo do Rio Moju”, pontua o diretor da DEMAPA, delegado Dilermano Tavares.
As equipes permanecem com o trabalho investigativo para que todos os envolvidos no crime ambiental sejam identificados e responsabilizados por seus atos.
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