Na travessa Djalma Dutra, bairro do Telégrafo, existem buracos por quase toda a via, até o Canal do Galo. As crateras em uma das vias importantes do bairro têm causado transtornos financeiros e de mobilidade para motoristas e moradores do bairro.
Um dos primeiros buracos da Djalma Dutra fica bem em frente ao prédio da Pará Industrial (PISA), próximo a Pedro Álvares Cabral. Mais à frente, também há um outro em frente Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE) da Universidade do Estado do Pará (Uepa), onde há, também, uma parada de ônibus.
Apesar disso, nenhum desses dois problemas no asfalto causa mais transtornos do que abertura em frente a um açougue, na Djalma Dutra com a avenida Senador Lemos. Para evitar acidentes, ele foi sinalizado pela população com paus e pedras por ser bastante fundo. O local é uma área de estacionamento de veículos, já que no entorno funciona um comércio, além da própria venda de carnes.
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Segundo o ambulante José Gilson, 46 anos, o problema já tem mais de três meses e causa transtornos para quem passa diariamente pelo local. “Vem gente ajeitar, mas não dá jeito. Tem que mexer na estrutura, mas eles só fazem maquiagem e abre de novo. Isso causa muito transtorno para os motoristas durante o dia e à noite é bem arriscado. O motorista tem que desviar direto, sem falar no prejuízo pro carro por conta do amortecedor. Um cara na moto que passa por isso aí, já era, cai, com certeza”, diz o trabalhador.
Outro ponto perigoso é na Djalma próximo ao Canal do Galo. Os dois buracos, um em cada lado da vida de mão dupla, já causaram dois acidentes, segundo testemunhas. O primeiro ocorreu quando duas moças em uma moto passaram pela abertura coberta por pedras e caíram da moto. O segundo foi em uma tentativa de desvio do buraco, o que fez o veículo de trás atingir a moto de um rapaz. Apesar de nenhum deles ter sido grave, os moradores temem pelo pior.
“As pessoas que transitam todo dia por aqui já conhecem o buraco, mas o risco é aquelas que não conhecem. Nós, moradores, pedimos para colocar pedras para ver se ameniza o problema, mas quando um caminhão passa aqui leva tudo e fica só o buraco de novo. Já botamos pneu, cadeiras, mas a gente está abandonada aqui. E haja a gente rezar para não acontecer o pior”, conta um morador que não quis se identificar.
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Técnico de uma oficina de refrigeração automotiva, Cassio Silva, 37, mora e trabalha bem em frente ao buraco. Segundo ele, o problema não afeta somente os motoristas, mas também o próprio negócio por dificultar a parada, entrada e saída dos veículos do local de trabalho.
“A minha irmã já tentou contato com a Seurb, mas eles só dizem que está no planejamento. Antigamente ela deixava o carro aqui fora, aí passavam pelo buraco e as pedras batiam todas no carro dela. É comum o pessoal passar com tudo por aqui sem saber que existe um buraco. Isso atrapalha e muito a entrada e saída de veículos da oficina. Esse já está muito tempo aberto e ainda tem o buraco do outro lado, que só não está pior porque os carros não passam tanto por ali”, conclui Cássio.
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