Belém deve ter hangar com capacidade para Air Force One

A organização da COP30, A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, que será em novembro de 2025, segue nos avanços de preparação para a realização do evento. Entre os assuntos, está a adaptação e ampliação da base aérea da cidade, para que possa acomodar as aeronaves dos chefes de estado que, por ventura, estarão presentes.

De maneira prática, o plano inclui a expansão da sala VIP e do hangar da base, permitindo que receba com conforto e segurança aeronaves como o Boeing 747 utilizado pelo presidente chinês, Xi Jinping, o Ilyushin Il russo, do presidente russo Vladmir Putin, além do emblemático Air Force One dos Estados Unidos.

A logística também contempla acomodações diferenciadas para aeronaves de autoridades de escalões inferiores ou de países com protocolos de segurança menos rígidos. Para esses casos, está previsto um sistema de rodízio, onde as aeronaves pousariam em Belém, descarregariam seus passageiros, reabasteceriam e então seguiriam para aeroportos próximos, como Macapá (AP), onde aguardariam o momento do retorno.

A ampliação dos hangares é fundamental, especialmente para acomodar a exigência de segurança, como dos Estados Unidos de manter o presidente que estiver no poder, caso ele venha para a COP 30, próximo ao seu meio de transporte durante toda a estadia, o Air Force One, por motivos de segurança. Protocolos similares são observados por China e Rússia.

Conteúdo Relacionado

• Pará assina cessão para antigo prédio da Receita ser hotel

A expectativa é que o número de áreas VIP na base aérea seja triplicado, de modo a atender não apenas aos chefes de estado, mas também às autoridades que viajam com comitivas extensas ou sob protocolos de segurança mais rigorosos.

Embora ainda não haja confirmação sobre quais líderes mundiais estarão presentes, a estrutura está sendo planejada para acomodar qualquer eventualidade. As negociações para definir todos os detalhes logísticos estão em curso, incluindo a possibilidade de aumentar a capacidade operacional de aeroportos vizinhos.